A serra da Estrela, que faz parte dos distritos da Guarda e de Castelo Branco, obrigou à elaboração dos únicos planos de emergência distrital para nevões do país.
Segundo os governadores civis da Guarda e Castelo Branco, estes planos de emergência, que datam de 2003, garantem maior rapidez em caso de socorro, embora os documentos nunca tenham sido activados na totalidade.
No distrito de Castelo Branco, o plano - a que Agência Lusa teve acesso - prevê que a Comissão Distrital de Protecção Civil se reúna em caso de desaparecimento, busca ou salvamento de pessoas no Maciço Central ou acidentes rodoviários com mais de cinco sinistrados, entre outras situações.
Este, como outros planos de emergência, "garante um socorro rápido, porque as autoridades já têm conhecimento exacto do que fazer", sublinhou Alzira Serrasqueiro, governadora civil de Castelo Branco.
No caso da neve, os planos dão assento a entidades específicas na Comissão Distrital de Protecção Civil, como é o caso das Estradas de Portugal, para questões ligadas, por exemplo, à interdição e intervenção em estradas cobertas de neve. Cabe aos governadores civis coordenar as todas as acções.
No distrito de Castelo Branco, o plano - a que Agência Lusa teve acesso - prevê que a Comissão Distrital de Protecção Civil se reúna em caso de desaparecimento, busca ou salvamento de pessoas no Maciço Central ou acidentes rodoviários com mais de cinco sinistrados, entre outras situações.
Este, como outros planos de emergência, "garante um socorro rápido, porque as autoridades já têm conhecimento exacto do que fazer", sublinhou Alzira Serrasqueiro, governadora civil de Castelo Branco.
No caso da neve, os planos dão assento a entidades específicas na Comissão Distrital de Protecção Civil, como é o caso das Estradas de Portugal, para questões ligadas, por exemplo, à interdição e intervenção em estradas cobertas de neve. Cabe aos governadores civis coordenar as todas as acções.
Os planos são distribuídos por todas as entidades envolvidas, definem ainda as zonas de maior risco na Serra da Estrela, prevêem exercícios, actualizações e revisões anuais.
Incluem ainda listagens de meios de auxílio em cada concelho e por forças de segurança, assim como "todas as unidades que possam servir para alojar pessoas deslocadas", exemplifica António Fonseca, comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro da Guarda.
Segundo Alzira Serrasqueiro, "talvez fosse mais correcto haver um único plano de emergência para a Serra da Estrela", em vez de haver um no distrito de Castelo Branco e outro na Guarda.
A mesma opinião tem o governador civil da Guarda, António Fonseca, salientando que "as forças têm as suas atribuições e resolvem as situações caso a caso", como tem acontecido nos últimos dias de fortes nevões, em que não foi activado o plano de emergência.
"Quando há necessidade de grande articulação é que é accionado o plano distrital", sublinhou António Fonseca, que considera que o distrito da Guarda "começa a estar bem equipado" para actuar na Serra da Estrela.
Incluem ainda listagens de meios de auxílio em cada concelho e por forças de segurança, assim como "todas as unidades que possam servir para alojar pessoas deslocadas", exemplifica António Fonseca, comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro da Guarda.
Segundo Alzira Serrasqueiro, "talvez fosse mais correcto haver um único plano de emergência para a Serra da Estrela", em vez de haver um no distrito de Castelo Branco e outro na Guarda.
A mesma opinião tem o governador civil da Guarda, António Fonseca, salientando que "as forças têm as suas atribuições e resolvem as situações caso a caso", como tem acontecido nos últimos dias de fortes nevões, em que não foi activado o plano de emergência.
"Quando há necessidade de grande articulação é que é accionado o plano distrital", sublinhou António Fonseca, que considera que o distrito da Guarda "começa a estar bem equipado" para actuar na Serra da Estrela.
"Há cinco corpos de bombeiros com actuação no planalto central da Serra da Estrela. Nesses existem, em média, 10 a 12 equipamentos individuais para progressão em neve", descreve.
Se o plano de emergência distrital é uma realidade, existem outros distritos, como a Vila Real ou Bragança, onde já começa a ser frequente nevar e não existe nenhum documento global.
A região de Trás-os-Montes, onde habitualmente neva, não tem planos de emergência específicos para este tipo de ocorrência mas as autoridades locais garantem capacidade de resposta, embora reconheçam constrangimentos causados por falta de meios e alguma descoordenação.
Os governadores civis de Vila Real e Bragança, António Martinho e Jorge Gomes, admitem a necessidade de melhorar "a articulação e cooperação" entre as diferentes entidades.
Ainda assim, garantem existirem "condições para dar respostas e acudir a estas situações de emergência".
Se o plano de emergência distrital é uma realidade, existem outros distritos, como a Vila Real ou Bragança, onde já começa a ser frequente nevar e não existe nenhum documento global.
A região de Trás-os-Montes, onde habitualmente neva, não tem planos de emergência específicos para este tipo de ocorrência mas as autoridades locais garantem capacidade de resposta, embora reconheçam constrangimentos causados por falta de meios e alguma descoordenação.
Os governadores civis de Vila Real e Bragança, António Martinho e Jorge Gomes, admitem a necessidade de melhorar "a articulação e cooperação" entre as diferentes entidades.
Ainda assim, garantem existirem "condições para dar respostas e acudir a estas situações de emergência".
Tanto para os constrangimentos causados pela neve como para outro tipo de emergência ou catástrofe funciona em ambos os distritos os planos distritais de emergência, que definem as condições de actuação desde o nível municipal até à intervenção nacional.
Foi o que aconteceu no caso das principais vias do distrito de Vila Real, nomeadamente no Itinerário Principal 4, onde, no sábado, chegaram a estar concentradas oito corporações de bombeiros.
"Nós definimos eixos prioritários para que o distrito estivesse comunicável, designadamente o IP4, A24, A7 e a EN 103, e conseguimos ter na maior parte do tempo estes eixos abertos ao trânsito", disse à Lusa o governador civil de Vila Real, António Martinho.
Os períodos em que o trânsito foi interrompido nestas vias devem-se, segundo António Martinho, "à quantidade de neve que se abateu sobre o distrito e à insuficiência de meios mecânicos, como limpa-neve.
Foi o que aconteceu no caso das principais vias do distrito de Vila Real, nomeadamente no Itinerário Principal 4, onde, no sábado, chegaram a estar concentradas oito corporações de bombeiros.
"Nós definimos eixos prioritários para que o distrito estivesse comunicável, designadamente o IP4, A24, A7 e a EN 103, e conseguimos ter na maior parte do tempo estes eixos abertos ao trânsito", disse à Lusa o governador civil de Vila Real, António Martinho.
Os períodos em que o trânsito foi interrompido nestas vias devem-se, segundo António Martinho, "à quantidade de neve que se abateu sobre o distrito e à insuficiência de meios mecânicos, como limpa-neve.
Para o IP4, que liga os distritos de Vila Real e Porto, existe apenas um limpa-neve, sendo que a A7, concessionada à Aenor, também só possui um, enquanto que a concessionária da A24, a Operscut, possui nove.
No distrito de Bragança, de acordo com o governador civil Jorge Gomes, vários agentes da protecção civil, nomeadamente bombeiros, estão equipados com viaturas todo-o-terreno para dar resposta a casos de populações isoladas.
"Em último recurso temos também a unidade militar de Chaves que intervém no Distrito de Bragança se for necessário", declarou.
No distrito de Bragança, de acordo com o governador civil Jorge Gomes, vários agentes da protecção civil, nomeadamente bombeiros, estão equipados com viaturas todo-o-terreno para dar resposta a casos de populações isoladas.
"Em último recurso temos também a unidade militar de Chaves que intervém no Distrito de Bragança se for necessário", declarou.
Lusa / RTP
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