Por esse protocolo, a que a Lusa teve acesso, a Câmara de Caminha e a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros comprometem-se a «institucionalizar uma estrutura autónoma, complementada com eventuais parcerias a celebrar com entidades terceiras», que assuma a realização dos futuros festivais. O protocolo admite que, com essa estrutura, que pode assumir a forma de fundação ou de empresa municipal, talvez se «consiga levar a bom porto a reedição do festival já no ano de 2009».
Além da Câmara de Caminha e da Junta de Vilar de Mouros, o protocolo envolve também a promotora Portoeventos. O documento preconiza que a Câmara transfira para a Junta de Vilar de Mouros 44.587 euros para pagamento de dívidas referentes à edição de 2005 do festival.
A Junta de Vilar de Mouros e a Portoeventos rescindem, por acordo mútuo, o protocolo que dá a esta sociedade o direito de organizar o festival até 2010. A Portoeventos cederá também gratuitamente, à Câmara e à Junta, a marca «Festival de Vilar de Mouros», que tinha registado em seu nome.
A Junta de Vilar de Mouros e a Portoeventos rescindem, por acordo mútuo, o protocolo que dá a esta sociedade o direito de organizar o festival até 2010. A Portoeventos cederá também gratuitamente, à Câmara e à Junta, a marca «Festival de Vilar de Mouros», que tinha registado em seu nome.
A Câmara e a Junta comprometem-se a institucionalizar uma estrutura autónoma que assuma a realização dos futuros festivais «e que, de qualquer modo, realce ou faça menção à figura de António Barge, enquanto mentor do Festival de Vilar de Mouros». A estrutura a criar poderá ainda promover a realização de outros eventos no recinto de festival, podendo também chamar a si a gestão do próprio recinto, quer através da aquisição dos respectivos terrenos, actualmente propriedade da Junta de Freguesia, quer através da realização de outros acordos.
O Festival de Vilar de Mouros 2007, anunciado como momento de estreia em Portugal de Brian Wilson (ex-Beach Boys), foi cancelado um mês antes da data prevista para a sua realização, por decisão da Junta de Freguesia e da Portoeventos. Em comunicado conjunto, as duas entidades responsabilizaram a Câmara de Caminha pelo cancelamento, acusando-a de não apoiar o evento.
A Câmara de Caminha refutou a acusação, garantindo que tinha enviado, dias antes, uma carta à organização do festival formalizando um apoio logístico idêntico ao dado no ano anterior. O conflito arrastou-se e em 2008 o festival voltou a não se realizar.
A Câmara de Caminha refutou a acusação, garantindo que tinha enviado, dias antes, uma carta à organização do festival formalizando um apoio logístico idêntico ao dado no ano anterior. O conflito arrastou-se e em 2008 o festival voltou a não se realizar.
Diario Digital
1 comentário:
Obrigado por Blog intiresny
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