Rotações 10 Março 2009

WTCC: Diesel continua a liderar

A SEAT voltou a dominar em Curitiba, tendo sido agora Gabriele Tarquini a liderar a armada do construtor espanhol. Por seu lado, Tiago Monteiro não foi além do décimo segundo posto. A segunda prova do campeonato deste ano foi disputada, maioritariamente, com o piso molhado, dado que se abateu sobre o circuito brasileiro uma bátega de água entre as duas provas. Se as condições já eram difíceis, para Tiago Monteiro tudo se complicou, dado que uma penalização ridícula de trinta segundos – por ter iniciado, na primeira corrida, a manobra de ultrapassagem a Alain Menu antes da linha de meta, apesar de a ter cruzado atrás do suíço, aquando do reinicio da prova – atirou-o para o décimo quinto lugar da grelha de partida, quando se esperava que arrancasse da polé - position, após oitavo lugar alcançado anteriormente. Com uma prova anónima, o piloto português terminaria no décimo segundo posto final, não tendo participado no domínio da SEAT.

Os restantes pilotos da formação do país vizinha voltaram a impor os cavalos do Leon, apesar de um breve fogacho de BMW’s no comando. Porém, a velocidade de ponta dos carros espanhóis foi ao longo de toda a corrida ridiculamente superior aos restantes automóveis em pista, permitindo que Tarquini liderasse Rickard Rydell, Jordi Gené e Yvan Muller no final da prova. Jorg Muller protagonizou uma exibição brilhante, terminando no sexto posto, depois de ter arrancado do vigésimo posto, ficando no encalço do piloto da BMW Augusto Farfus, Félix Porteiro e Tom Coronel. Curitiba sob ditadura Diesel (16.47)A SEAT voltou a dominar em Curitiba, tendo Yvan Muller liderado a armada espanhola até à vitória na primeira corrida da temporada. Tiago Monteiro alcançou o oitavo posto, arrancando da polé - position para a segunda corrida.

A tarefa da SEAT ficou facilitada logo no arranque, quando Jorg Muller, o melhor dos outros, bateu com Alain Menu. Dai para a frente o Campeão do Mundo, Jordi Gené, Rickard Rydell e Gabriele Tarquini rodaram descansados até à bandeirada de xadrez, tendo cortado a linha de meta por esta ordem. Tiago Monteiro teve uma prova mais complicada, perdendo um lugar para Nicola Larini logo no arranque. O piloto português viria a recuperar o quinto posto no reinício da corrida, depois do Safety - Car ter entrado em pista devido a um despiste de Stefano D’Aste, mas, com dois erros de pilotagem, acabaria por cair para o oitavo posto final. O piloto italiano da Chevy foi o melhor não SEAT, vendo a bandeirada de chegada com Agusto Farfus e Sergio Hernandez no seu encalço.

Rally Internacional de Curitiba. IRC Kris Meeke Vence…

Kris Meeke vence estreia do rally internacional de Curitiba no IRC
Primeira prova brasileira na categoria terminou com merecida conquista do piloto britânico. Foram nove vitórias em treze especiaisCom a vantagem que construiu sobre os adversários na véspera, o britânico Kris Meeke não teve muitas dificuldades para confirmar sua vitória no Rally Internacional de Curitiba, encerrado neste sábado (7) e válido como a segunda etapa da temporada do IRC. Se no dia anterior havia vencido todas as sete especiais disputadas, desta vez ele ganhou apenas duas das seis que restavam. Mas mesmo assim não foi ameaçado por ninguém. No desporto, é o que chamam de administrar o resultado. O que fez com que a disputa mais emocionante fosse pelo segundo lugar.

Esta luta foi vencida nas últimas especiais pelo actual campeão do IRC, o francês Nicolas Vouilloz, derrubando para a terceira posição o italiano Giandomenico Basso. Outro que tinha motivos para comemorar, mesmo sem estar entre os três primeiras, era o belga Freddy Loix. Ele terminou o rali em quarto, mas foi o suficiente para assumir a liderança do IRC. Agora, tem 13 pontos, contra 10 dos três que dividem a segunda colocação, Sebastian Ogier, Kris Meeke e Giandomenico Basso.Uma dos destaques foi o argentino Alejandro Cancio. Ele terminou em quinto lugar. O melhor brasileiro na classificação final foi Rafael Túlio, nono na classificação geral, mas sexto entre os inscritos para o IRC. Oswaldo Scheer não teve a mesma sorte. Na décima especial, um problema na roda dianteira direita e capotou. Um pouco antes, Anton Alen havia dito adeus ao rali também capotando.

Nos dois dias do Rally Internacional de Curitiba, foram percorridos mais de 200 km, divididos em 13 especiais, que encantou os pilotos europeus. "Foi um evento fantástico, talvez o melhor rali que eu já fiz”, comemorou Kris Meeke, que foi também o mais veloz na última especial, registrando absolutamente o mesmo tempo de Nicolas Vouilloz. "Do início ao fim, foi simplesmente fantástico. Os troços eram inacreditáveis e o carro esteve perfeito”.Carro, aliás, que já havia vencido uma prova neste ano. A primeira do ano, realizada no Mônaco, mas não com Kris Meeke ao volante. O piloto naquele rali foi o francês Sebastian Ogier – que não veio ao Brasil. A etapa deste fim de semana representou a primeira visita do IRC à América do Sul, o quarto continente a receber o campeonato (além de Europa, Ásia e África). O próximo rali, terceira etapa do IRC, será o Safari Rally, no Quênia, dia 1º de abril.

Classificação:
1 Kris Meeke / Paul Nagle, Peugeot 207 S2000,

2 Nicolas Vouilloz / Nicolas Klinger, Peugeot 207 S2000

3 Giandomenico Basso / Mitia Dotta, Abarth Fiat Grande Punto S2000

4 Freddy Loix / Isidoor Smets, Peugeot 207 S2000

5 Alejandro Cancio / Santiago Garcia, Mitsubishi Evo IX 20000

6 Raul Martinez / Javier Sebastian Montero, Subaru Impreza 2000

7 Gustavo Saba / Edgardo Galindo, Subaru Impreza 2000

8 Sebastian Abramian / Fernando Mussano, Subaru Impreza 2000

9 Rafael Túlio / Cesar Valandro, Peugeot 206 1600

10 Luís Tedesco / Raphael Furtado, Fiat Palio 1800

Vítória para Travaglia em Ciocco Itália

Num rali marcado por algumas ausências face a prova do IRC disputada no Brasil, e com as principais equipas ausentes, devido ao excessivo (segundo elas) número de provas no campeonato no coopto geral deste conflito com a federação italiana, quem saiu a ganhar foi Renato Travaglia venceu sem grandes dificuldades. Quatro S2000 a provarem que estão para as voltas em termos competitivos.

Renato Travaglia ao volante de um Fiat Abarth Punto superiorizou-se aos seus adversários mais próximos que pilotavam o Peugeot 207.Engraçada de seguir a luta entre Michelini e Signor na luta pelo lugar mais baixo do podium, que se classificaram por esta ordem.Campedelli em quinto foi o melhor dos Grupo N convencionais, enquanto Raschi em nono venceu entre os duas rodas motrizes.

Top 10

1. Renato Travaglia – Lorenzo Granai (Grande Punto Abarth)
2. Cavallini – Farnocchia (Peugeot 207 S2000)
3 Michelini – Perna (Peugeot 207 S2000)
4. Signor – Barone (Grande Punto Abarth)
5. Campedelli – Fappani (Mitsubishi Lancer EVO IX)
6. Ceccoli – Capolongo (Mitsubishi Lancer EVO IX)
7. Di Benedetto – Michelet (Peugeot207 S2000)
8. Trentin – Zanella Peugeot 207 S2000)
9. Raschi –Lamonato (Renault New Clio)
10. Perego - Pizzuti (Mitsubishi Lancer EVO IX)

Salvador Cabral / BandarraFm