Quase dois terços dos portugueses defende que o país estaria melhor protegido contra a crise económica e financeira se a antiga moeda nacional, o escudo, ainda existisse, segundo um estudo de opinião divulgado em Bruxelas.
Um Eurobarómetro publicado pelo Parlamento Europeu sobre os «Europeus e as Crises Económica e Financeira» revela que 62 por cento dos mil portugueses inquiridos na sondagem concorda com a afirmação de que «mantendo a anterior moeda nacional teria assegurado uma melhor protecção contra a crise», a percentagem mais elevada dos 15 países da Zona Euro. O inquérito realizado entre 16 de Janeiro e 22 de Fevereiro último a 26.718 cidadãos da União Europeia mostra que nos países que adoptaram o euro apenas 45 por cento dos inquiridos concorda com aquela afirmação.
Mesmo assim, 43 por cento dos inquiridos portugueses (39 por cento na UE) concorda que «o euro atenuou os efeitos negativos da crise» contra 37 (44) que pensa o contrário. A maioria dos portugueses, 57 por cento (61 por cento na UE) defende que os 27 devem coordenar as suas políticas na luta contra a crise mas apenas 43 por cento (39) está convencido que essa coordenação se tem verificado efectivamente.
Diário Digital / Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário