Entre 1 de Janeiro e 15 de Junho, O distrito registou dois incêndios, nas freguesias de Marmeleira e São Pedro, ambos com 146 hectares de área ardida, aponta a AFN.
A Guarda é o quinto distrito do País que mais fustigado foi por incêndios de grande dimensão, isto é com área ardida superior a 100 hectares (ha), segundo um relatório provisório sobre fogos, entre 1 de Janeiro e 15 de Junho, disponível no site da Autoridade Florestal Nacional. Ocupa o quinto posto, numa lista com sete distritos e encabeçada por Bragrança.Na Guarda, somaram-se duas ocorrências de grande dimensão, ambas com 146 ha ardidos, na Marmeleira (Guarda) e São Pedro (Gouveia). Segundo o relatório, registaram-se no total 20 grandes incêndios, que correspondem a 31 por cento da totalidade de área ardida (17.262). 'Dos 5.400 hectares queimados, a maioria, 77 por cento afectou matos contra 23 por cento em povoamentos', segundo o relatório.
Neste período, as autoridades guardenses registaram 423 ocorrências no total, correspondendo a 203 incêndios florestais e 220 fogachos. As autoridades contabilizaram 1.356 ha de área ardida, registando-se 1.154 em zonas de mato e 202 em povoamentos.Já Castelo Branco, somou um total de 83 fogos: 18 incêndios florestais e 65 fogachos. Em termos de área ardida, contabilizam-se 95 ha, localizadas em zonas de povoamentos (77 ha) e mato (18 ha). Até 15 de Junho, arderam 1.451 hectares na Beira Interior, sendo que o distrito da Guarda regista 1.356 ha.
A época mais crítica em incêndios florestais arranca esta quarta-feira, com 9.829 elementos, 2.196 viaturas e 56 meios aéreos, segundo a directiva operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil. A fase «Charlie», que se prolonga até 30 de Setembro, é a que mobiliza mais meios humanos e materiais ao integrar um total de 9.829 elementos, 2.196 viaturas e 56 meios aéreos dos vários agentes no terreno, além dos 236 postos de vigia da responsabilidade da GNR.
Nos próximos três meses, o dispositivo de combate a incêndios florestais conta com 4.933 bombeiros, 129 Equipas de Intervenção Permanente, 259 elementos da Força Especial de Bombeiros «Canarinhos», 639 membros do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR e 819 elementos do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR.
Diário XXI / Liliana Machadinha / Diário Digital / Lusa
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