Freitas à porta do pódio
Miguel Freitas teve uma prestação este sábado em Albacete, tendo alcançado bons resultados nas três corridas que compunham a quarta ronda da edição de 2009 da Supercopa León. Depois de uma qualificação em circunstâncias difíceis, o piloto de vinte e cinco anos arrancava para a primeira corrida do programa do nono posto da grelha de partida. Esta era uma posição que o obrigava a uma recuperação para alcançar os lugares pelos quais está habituado a lutar e Miguel Freitas não se fez rogado. Na primeira prova, com um andamento forte e sem erros, o jovem engenheiro electrotécnico conseguiu guindar o seu SEAT León Supercopa até ao sexto lugar, iniciando da melhor forma a sua recuperação, que prosseguiu logo de seguida. O pódio parecia estar ao seu alcance, mas o degrau mais baixo acabou por ficar a vinte e dois milésimos de segundo do piloto português, após mais uma boa prestação na segunda corrida. Na terceira – iniciada com a pista molhada, mas com tendência a secar – Miguel Freitas apostou numa afinação intermédia para o seu carro, o que lhe permitiu subir ao terceiro posto rapidamente. No entanto, o asfalto começou a secar e viu-se impossibilitado de defender a sua posição, concluindo a corrida principal num bom quarto lugar. “Depois das dificuldades dos treinos, o carro mostrou-se muito mais competitivo para as corridas, o que me permitiu alcançar bons resultados. Na terceira prova, a mais importante do fim-de-semana, consegui chegar ao terceiro lugar, mas como tinha uma afinação intermédia, quando a pista secou, não pude manter a posição e terminei no quarto posto. Na segunda corrida fiquei a vinte e dois milésimos de segundo do pódio”, sublinhou o piloto apoiado pela Unilogos e pela Roff.

Com um sexto e dois quartos lugares, o jovem de Palmela mostrou-se agradado com os resultados obtidos na etapa de Albacete da SEAT Supercopa León, dado ter mostrado as suas qualidades intrínsecas enquanto piloto. “Penso que foi um fim-de-semana positivo, marquei bons pontos e fui recuperando depois de um início difícil, acabando por concretizar os objectivos a que me propus, o que me deixa bastante satisfeito”, concluiu Miguel Freitas que, uma vez mais, foi o melhor representante nacional na competição promovida pela SEAT. Francisco Carvalho mostrou-se sempre muito rápido, mas uma penalização nos treinos cronometrados e alguns toques na terceira corrida, estragaram uma candidatura à vitória neste último confronto da competição. Com uma boa prestação nos treinos cronometrados, Carvalho, conseguia a sétima posição, mas seria posteriormente penalizado devido uma passagem pelo exterior da pista na entrada da recta da meta… Com este estranho castigo, o piloto da Veloso Motorsport caiu para a 14ª posição. Vítor Souto acabava por ser também penalizado pelos mesmos motivos, partindo da nona linha da grelha. Na primeira corrida, Francisco Carvalho colocava em pista toda a sua garra para subir várias posições e terminar na oitava posição, conseguindo ainda melhor na segunda ronda, com um magnífico quinto posto final o que lhe abria boas perspectivas para a corrida final, a mais longa do fim-de-semana. Mais atrás Vítor Souto continuava a ter uma jornada difícil, concluindo a primeira corrida na 21ª, para subir quatro posições na segunda corrida onde foi 17º posicionado, sempre afectado por vários toques e incidentes no seio do pelotão. Disputada de noite e com piso húmido, a corrida mais longa do programa acabou por não correr de feição aos pilotos da Veloso Motorsport, com Carvalho a ser prejudicado por dois toques, que o fizeram perder o segundo lugar que ocupava logo após uma excelente partida, relegando o piloto da Guarda para a oitava posição final. Vítor Souto voltava a ter uma corrida atribulada, com a aposta em pneus slick a mostrar-se perigosa, com o piloto a ter uma ligeira saída de pista e a perder vários lugares para terminar a prova na 15ª posição.
“Continua a onda de azar que este ano teima em não nos largar, apesar de mais uma vez termos conseguido andar ao nível dos primeiros, os resultados acabam por ficar aquém daquilo que queríamos e daquilo que poderíamos ter feito. Uma penalização de algum modo bizarra – por ultrapassar as linhas brancas que delimitam a pista no inicio da recta da meta, estragou-nos a qualificação. Mais tarde na primeira corrida e segunda corrida fiz o que pude para recuperar lugares e acabei por ficar satisfeito com a minha prestação. Na última corrida, já ia em segundo e tinha sérias hipóteses de ganhar, mas os toques que sofri deitaram tudo por terra e não consegui ir além do oitavo lugar. Palavras para quê… Resta-nos esperar melhor sorte até ao final do ano…”, afirmou Francisco Carvalho “Este fim-de-semana correu-me muito mal, não consegui atingir os meus objectivos e andei sempre por lugares que não ilustram a minha performance global. Nos treinos sofri uma penalização idêntica à do Carvalho e caí para 18º. Nas duas primeiras corridas os toques foram tantos, que me foi impossível fazer melhor do que fiz, recuperava lugares para logo de seguida perder várias posições. Para a última decidi apostar nos pneus de seco para uma pista que estava húmida e acabei por ter uma ligeira saída de pista, que me estragou também essa corrida”, apontou Vítor Souto. David Saraiva registou o décimo terceiro posto na primeira corrida, não tomando parte na terceira devido ao seu abandono na segunda. Hugo Mesquita conquistou como melhor resultado um décimo lugar e Gonçalo Araújo um décimo quinto.
Bélgica - Omloop van Vlaanderen
Tsjoen vence e lidera campeonato
Fim-de-semana perfeito para Pieter Tsjoen que ao volante do seu Focus WRC venceu o Omloop e passou para a liderança do campeonato belga.Pieter Tsjoen não teve a tarefa facilitada, principalmente no primeiro dia, pois teve que se haver com Patrick Snijers que ao volante do Impreza WRC, lutou taco-a-taco pela vitória... até que um problema na ignição levou ao bloqueamento da direcção e o piloto teve uma ligeira saída, não evitando um furo. Mais de um minuto perdido a que se somou mais um minuto e 10 de penalização pois o piloto entrou com 7 minutos de atraso no controlo, tempo necessário para arranjar o Subaru.Mesmo se Tsjoen sofreu, ele também , um furo, "apenas" perdeu 50 segundos e partir daí limitou-se a gerir o avanço, vencendo e com isso passando a liderar o campeonato.
Bélgica - Omloop van Vlaanderen
Tsjoen vence e lidera campeonato

Para isso contribuiu a desistência da anterior líder, Melissa Debackere, devido à quebra da transmissão no seu Corolla WRC.Patrick Snijers ainda conseguiu terminar em segundo, com o terceiro a ser Paul Lietaer, também ele num Impreza WRC, e também ele vítima de um furo e uma ligeira saída de estrada na etapa de domingo.Timothy Van Parijsn num Focus WRC, foi quarto, a apenas 7 segundos de Lietaer e Andy Lefevere fechou o Top 5 ao volante do espectacular BMW M3, vencendo o Grupo M. Duquesne (Toyota Celica GT4) foi o melhor no Grupo R, terminando em sexto da geral, enquanto Snaet (Lancer Evo X) foi o vencedor do Grupo N, terminando em sétimo da geral.No Históricos, a vitória foi para Moonens em Ford Escort, seguido por Smith em Porsche 911 RS e Moon também em Ford Escort.Quanto a Harri Rovanpera, esteve ao volante de um Opel Ascona e terminou em 10º.
Piquet culpa Renault pelo acidente
Nelsinho Piquet confirma estratégia da Renault no Grande Prémio de Singapura, em 2008, pois julgava que o despiste garantia contrato para 2009. Nelsinho Piquet admite que Flavio Briatore e Pat Symonds lhe pediram que chocasse, de propósito, contra o muro do Grande Prémio de Singapura, em 2008, para que o «safety car» entrasse na pista e permitisse, assim, a subida de Fernando Alonso ao primeiro lugar, festejado pelo espanhol no final da corrida.«Durante o Grande Prémio de Singapura, de 2008, o então meu director, Flavio Briatore, e o director técnico da mesma equipa, Pat Symonds, propuseram que provocasse o acidente para favorecer deliberadamente a Renault na corrida. Por isso, choquei com o meu carro contra o muro entre as voltas 13 e 14. Fizeram a proposta pouco antes que começasse a corrida», afirma Piquet, em declarações à Globo.
Piquet culpa Renault pelo acidente

O brasileiro explica por que aceitou a alegada proposta de Briatore e Symonds: «Estava num momento mental e emocional muito frágil, porque me sentia muito inseguro sobre o meu futuro com a Renault. Ninguém me disse que, fazendo isto, poderia renovar, mas fi-lo pensando neste objectivo. Por isso, aceitei».Segundo o relatório da Federação Internacional do Automóvel, Briatore disse «obrigado» a Piquet, depois do acidente, enquanto Pat Symonds aconselhou o brasileiro a ter «cuidado» antes do choque contra o muro de Singapura.Por ter denunciado o acidente, voluntariamente, o ex-piloto da Renault pode não ser castigado, enquanto a Renault enfrenta pena de exclusão até final da época.
Salvador Cabral / BandarraFm
Salvador Cabral / BandarraFm
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