Para terem um envelhecimento activo, os idosos não devem abdicar da capacidade de decisão e, para isso, a institucionalização não é o melhor caminho, alerta a investigadora Constança Paúl, que defende «mais e melhor» apoio domiciliário.
«É fundamental que as pessoas não abdiquem do seu direito decidir. Fazer tudo pelos idosos é extremamente negativo, porque estamos a colocá-los numa posição de passividade e desuso das suas capacidades, incentivando o declínio», afirmou à Lusa a especialista em envelhecimento activo, a propósito do Dia Mundial da Terceira Idade, que se assinala quarta-feira. Quando os idosos são colocados em lares, deixam de ter opinião sobre as mais diversas matérias (da ementa das refeições à forma como ocupam o tempo) e isso «impede que se mantenham activos», esclarece a coordenadora da Unidade de Investigação e Formação sobre Adultos e Idosos.
Diário Digital / Lusa
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