Afinal a que se brinca? Com o dinheiro? Com pilotos e publico? Como querem moralizar o automobilismo? Quem beneficiou com estes horários?Muitas questões se poderiam referir numa prova com meia dúzia de Km que levava os pilotos constantemente à zona de assistência, massacra-los com dois dias de prova. Quem ganhou com o começo da corrida as 11 da manha, seriam os restaurantes da zona, onde pilotos etc etc só ficaram despachados as 16 horas, há já estou a ver é para ficar mais barato aos pilotos que não tem de comer e emagrecem e poupam dinheiro. Poupem-me a comentários dignos de ironia, a FPAK só quer dinheiro dos clubes e dos pilotos, não analisa horários, estamos na lei da selva, afinal para que servem as aprovações dos regulamentos das provas, será que são fictícios.
Será mais barato colocar no terreno policiamento em dois dias do que num dia.Os meios humanos lógico que se não cansaram não fizeram grande coisa num dia e no outro igual.Não vale a pena estar a bater no molhado, porque se não tenho que dizer algumas verdades nuas e cruas.Mas a prova é o que importa e os títulos atribuídos também.Raul Aguiar / Pedro Pereira dominaram o Rali de Mortágua na competição referente ao Campeonato Regional de Ralis do Centro, mas no final a festa foi para Luís Mota / André Mota pela conquista do título na derradeira prova do campeonato. Aguiar cedo deixou claro que o 1º posto era seu. Luís Mota não pretendia arriscar na luta pelo triunfo, já que o 2º posto era mais que suficiente para garantir o título. Gil Antunes fechou o pódio e foi o melhor "duas rodas motrizes" depois de levar a melhor sobre Pedro Gaspar.
Classificação final:
1º Raul Aguiar / Pedro Pereira - Mitsubishi Lancer Evo IV
2º Luis Mota / André Mota - Mitsubishi Lancer Evo IV
3º Gil Antunes / Daniel Amaral - Opel Astra GSI
4º Pedro Gaspar / Fabrice Gaspar - BMW 325 iX
5º Ricardo Coelho / Nuno Queirós - Toyota Starlet
6º Filipe Santos / José Serôdio - BMW 325 iX
7º Jorge Loureiro / Lee de Castro - Renault Clio Williams
8º Fernando Sesto / Enrique Garcia - Peugeot 205 GTI
Francisco Carvalho duas no pódio em Jerez
Francisco Carvalho subiu pela primeira vez este ano ao pódio, ao terminar no 2º lugar as duas primeiras corridas da Copa SEAT Leon 2009, que tiveram lugar no circuito andaluz de Jerez de la Frontera. Para o piloto da Publiracing, que integra um projecto pela DLI Portugal e EurotaxGLASS’S, foi a melhor prestação de uma época em que nem tudo lhe tem corrido da melhor forma. Porém, para já, parece que algum do azar anterior foi afastado: “Não correu muito mal, de facto, pelo que estou mais satisfeito. Mas as coisas poderiam ter sido ainda melhores, pois cheguei a ter a “pole position”, depois do Óscar Noguès ter sido desclassificado, por ter feito o seu tempo, ao que parece, com bandeiras amarelas na pista. Só que depois decidiram anular a desclassificação dele e, assim, voltei a ser 2º outra vez!” As duas corridas foram ganhas, por Óscar Noguès e, o piloto da Guarda esperava que, pelo menos na 3ª corrida, a boa forma evidenciada lutar pelo triunfo que, este ano, tanto lhe tem escapado. A terceira e mais longa corrida da Copa SEAT Leon Miguel Freitas não teve a sorte do seu lado no primeiro dia de corridas da ronda de Jerez de
Após o bom dia de trabalho, esperava-se que o jovem de Palmela pudesse concretizar em resultados o bom andamento que tinha evidenciado nos treinos-livres. Contudo, o motor do seu carro começou a perder rendimento, acabando por descer para o quarto posto final. Na segunda prova do programa, os problemas com o propulsor do seu carro agravaram-se, obrigando o português abandonar quando já tinha descido para oitavo devido à falta de potência evidenciado pelo quatro cilindros da SEAT. Decorreu no domingo, a terceira corrida da penúltima jornada da Supercopa SEAT León em Jerez de
A terceira corrida do fim-de-semana, disputada este domingo, terminaria com Francisco Carvalho no quinto posto, posição idêntica à da partida, não conseguindo melhorar na classificação final. “Os pneus degradaram-se muito o que não me permitiu fazer melhor nesta corrida, a mais longa das três. Ainda assim penso que não correu nada mal, estou contente com os resultados. Agora estamos todos mais moralizados para a última jornada em Barcelona”, disse a terminar Francisco Carvalho. Se para Carvalho as coisas corriam bem, para o outro piloto da Veloso Motorsport, Vítor Souto, nem tanto. O piloto de Braga teve problemas em conseguir a melhor afinação para a qualificação, não indo além do 19º lugar da grelha de partida para a primeira corrida: “Não acertámos no “set up” do carro e ficamos muito para trás na grelha. Sair tão cá de trás é problemático numa competição como esta, como se veio a comprovar com um toque que levei de um adversário. Fiquei logo de fora à segunda volta e sem possibilidades de recuperar o carro para a segunda corrida de Sábado, disputada imediatamente a seguir.
No Domingo, fiz o que pude na terceira corrida, cheguei a 15º depois de sair de último. Foi mais um mau fim-de-semana para mim...” Por seu lado, a última corrida de Miguel Freitas não foi excelente, tendo terminado no décimo quarto posto ao ter que contrariar um motor que falhava a cada instante. A prova não se afigurava fácil para o jovem de Palmela, uma vez que na derradeira corrida de ontem foi obrigado a abandonar devido a um problema com o fusível da centralina do motor e com um furo no intercooler, o que o atirou para a décima nona posição da grelha de partida. Apesar de arrancar longe dos lugares que poderiam estar ao seu alcance, o engenheiro electromecânico de vinte e cinco anos encetou uma boa recuperação, chegando a rodar no décimo segundo posto, muito embora os problemas com o quatro cilindros da SEAT se continuassem a sentir, roubando-lhe velocidade ponta – uma característica primordial para que se possam efectuar ultrapassagens.
No entanto, seu esforço acabaria por ser inglório, dado que, na sétima volta, sofreria um ligeiro toque de um adversário que o obrigou a descer para a décima quarta posição final. “Não há muito a dizer sobre a corrida de hoje. Partia muito detrás e com o motor a falhar desde a primeira volta era muito complicado ganhar lugares numa competição em que os andamentos são muito nivelado, como é o caso desta. Ainda estive perto de entrar no top-ten, mas um toque não me deixou ir além do décimo quarto posto final”, afirmou resignado Miguel Freitas. Foi notório ao longo de todo o fim-de-semana que o piloto apoiado pela Roff e pela Unilogos tinha andamento para se bater pelas posições cimeiras mas, desta vez, a mecânica do seu carro não esteve do seu lado, impedindo-o de conquistar as classificações que estavam ao seu alcance. “O carro estava muito bem equilibrado e permitir-me-ia ser rápido, se o motor não me tivesse dado problemas ao longo das três corridas do programa. A sorte não esteve do meu lado desta vez. Agora, é preciso olhar para o fim-de-semana de Barcelona e evitar que este tipo de problemas se repitam”, concluiu Miguel Freitas atirando já os olhos para a próxima ronda do competitivo troféu organizado pela SEAT. A última corrida do programa seria totalmente dominada por Eoin Young, colega de equipa de Miguel Freitas, que ofereceu à Oásis Motorsport – mais uma formação portuguesa a correr em Espanha – uma saborosa vitória.
Supercopa SEAT León – Circuito de Jerez
Classificação Final - Corrida 1:
1º Oscar Nogues,
2º Francisco Carvalho,
3º Josep Vila,
Classificação Final - Corrida 2:
1º Oscar Nogues,
2º Francisco Carvalho,
3º Michael Rossi,
Classificação Final - Corrida 3:
1º Eoin Murray
2º Marc Carol,
3º Oscar Nogues,
5º Francisco Carvalho
15º - Vítor Souto
Salvador Cabral/ BandarraFm
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