O mundo celebra hoje a queda do Muro de Berlim. Faz hoje precisamente 20 anos que o símbolo da divisão da Alemanha e da Guerra Fria caiu quando na noite de 9 de Novembro de 1989 uma multidão de pessoas da parte leste da cidade avançou rumo aos postos fronteiriços que separavam os habitantes da zona leste de Berlim da liberdade vivida a ocidente.
O Muro de Berlim, também chamado do Muro da Vergonha, viu iniciada a sua construção a 13 de Agosto de 1961 e acabou por vir abaixo a 9 de Novembro de 1989 em plena fase da Perestroika, que percorria a extinta União Soviética, e no decorrer de um período de protesto às restrições impostas pela ex-República Democrática Alemã.
Vinte anos depois de conquistada a liberdade por parte dos alemães de leste a data é hoje comemorada tendo como ponto alto da queda do Muro de Berlim o derrube simbólico de um "dominó" com mil peças feitas de esferovite, de 2,5 metros de altura, concebidas por alunos de escolas de Berlim e de outras cidades do país e do estrangeiro com Lisboa incluída.
Unificação não está terminada - Angela Merkel
A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou hoje que, 20 anos depois da queda do Muro de Berlim, a «unificação alemã» ainda «não está completamente terminada», especialmente a nível económico.
«A unificação alemã ainda não está completamente terminada» porque entre a ex-República Democrática Alemã (RDA) e a antiga República Federal da Alemanha (RFA) existem ainda «diferenças estruturais», adiantou a chanceler à estação de televisão pública ARD no dia em que se celebra o 20.º aniversário da queda do «Muro da Vergonha».«Temos que combater (essas diferenças) se queremos chegar a níveis de vida iguais« nos dois lados do país, disse Merkel, frisando que o nível de desemprego nas regiões da ex-RDA era ainda cerca de duas vezes superiores ao do lado ocidental.
Diário Digital / RTP/ Lusa
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