Bill Clinton e a mulher, Hillary, aparecem na lista Segundo a «Forbes», pela dura tarefa que tem à sua frente. «Precisam de lidar com duas guerras no exterior, resolver o conflito israelo-palestiniano, melhorar a imagem dos EUA no exterior, controlar o Irão e a Coreia do Norte». Bill Clinton aliás, um dos presidentes mais populares do país, aparece em 31º lugar por «ainda ter um papel poderoso no cenário global». A revista cita o seu mais recente feito, a libertação de duas jornalistas americanas condenadas a 12 anos de trabalho forçado na Coreia do Norte. O Brasil é representado pela 33ª posição do presidente Lula, acima de líderes da França, Rússia, Paquistão, Índia, Israel e Japão. Pouco abaixo de Lula, na 37ª posição, Osama bin Laden aparece como o terrorista mais poderoso do mundo e que «não pode usar um telefone».
«Apesar das comunicações pouco frequentes, os rumores persistem sobre a sua morte e poder simbólico reduzido, mas um número impressionante de jovens continuam a fazer-se explodir em seu nome e ele é a causa de duas guerras lideradas pelos EUA», justifica a publicação. A lista traz ainda outros nomes de chefes de Governo e de Estado. Do outro lado do mundo, o presidente chinês, Hu Jintao, ocupa a segunda posição por governar uma população de 1,3 mil milhões de pessoas e uma economia que «segundo estimativas confiáveis, pode derrubar a liderança dos EUA em 25 anos». Já a Rússia ficou com o terceiro lugar, com Vladimir Putin como o primeiro-ministro «vastamente mais poderoso que o chefe de Estado, o presidente Dmitry Medvedev» - que, por sua vez, aparece somente na 43ª posição.
A chanceler alemã, Angela Merkel, aparece como a mulher mais poderosa na 15ª posição. «Supervisiona a maior economia da Europa e a quinta maior do mundo», justifica a «Forbes». Ela tem ainda um argumento «verde» a seu favor: lidera o movimento europeu contra o efeito de estufa. A lista de líderes inclui, entre outros, ainda o norte-coreano Kim (em 24º), o primeiro-ministro japonês Yukio Hatoyama (35º), o primeiro-ministro paquistanês, Syed Yousaf Raza Gilani (em 38º) e o presidente francês, Nicolas Sarkozy (em 56º). A lista é encerrada por um controverso presidente, o venezuelano, Hugo Chávez, (em 67º) que «parece certo de ser presidente até ao fim da vida depois de limitar o limite de mandatos em Fevereiro e usa a riqueza petrolífera do país como espada contra a pobreza doméstica e a política externa dos EUA».
Diário Digital
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