quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Rotações 18 Novembro 2009

Brawn muda de mãos

A Mercedes Benz comprou setenta e cinco por cento das acções da Brawn, passando esta a denominar-se já em 2010 de Mercedes Grand Prix. A Mercedes, que continuará a equipar com os seus motores os McLaren, comprou, através da Daimler, quarenta e cinco porcento das acções da Brawn, ao passo que a sua accionista, a Aabar, adquiriu trinta porcento, permanecendo a restante parte da equipa nas mãos de Ross Brawn e de Nick Fry, para além de outro membros da formação.Já há algum tempo que se falava da possibilidade do construtor germânico adquirir uma parte da formação que conquistou ambos os títulos deste ano e foi anunciado a sua tomada de posição. A Daimler AG e o grupo de investimento Aabar Investments, vão controlar 75,1% da Brawn GP, sendo que a primeira deterá 45,1% e o segundo 30%.

Os restantes 24,9% continuarão na posse da Brawn. Ross Brawn vai continuar como Director da equipa e o coordenador passa a ser Norbert Haug, da Mercedes-Benz Motorsport. O negócio ainda terá de ser sujeito à aprovação da União Europeia.Apesar desta tomada de posição, Ross Brawn manter-se-á como o chefe de equipa, enquanto que Norbert Haug será o seu coordenador, como em qualquer escuderia que utilize motores Mercedes.A McLaren manterá os propulsores germânicos até ao final de 2015, mas deixará de ser a equipa oficial do construtor alemão, muito embora continue a denominar-se de Vodafone McLaren Mercedes. A sua parceira desde 1995 adquiriu quarenta por cento das suas acções há alguns anos atrás, mas estas serão vendidas à McLaren ao longo do próximo ano, de modo a que a equipa de Woking se transforme numa equipa independente até ao início de 2011.

Ocean Racing testou cinco pilotos em Paul Ricard

A Ocean Racing Technology esteve sempre entre os primeiros nos três dias de testes colectivos da GP2 Series no circuito de Paul Ricard, França.António Félix da Costa foi o único português do lote de cinco pilotos que a equipa portuguesa que milita no campeonato de GP2 testou no traçado do circuito francês. O português Félix da Costa rodou ao longo do segundo e terceiro dias, com um excelente desempenho e a colocar-se sempre entre os cinco mais rápidos. Além de Félix da Costa, a equipa de Tiago Monteiro e José Guedes testou ainda Christian Vietoris, Jerome d'Ambrosio, Rodolfo Gonzalez e Charles Pic. A prestação de António Félix da Costa deixou uma excelente impressão não só nos responsáveis da Ocean como no paddock da GP2. No final, o piloto estava naturalmente satisfeito com a experiência: "Foi muito positivo. O carro de GP2 é muito diferente de tudo o que já tinha guiado e por isso ter estado nos dois dias entre os cinco primeiros deixa-me satisfeito. Também gostei da resposta que tive por parte da equipa que me recebeu muito bem e foi sempre comentando a prestação na pista. Terminei com o melhor tempo no primeiro sector e admito que me faltou alguma confiança para arriscar mais no segundo sector, mas esta ainda é uma realidade nova para mim. Mesmo assim, terminei com os melhores tempos da equipa nos dois dias que lá estive.

Claro que, depois disto, a GP2 está nos meus horizontes, pelo que agora falta garantir as condições e ter uma equipa interessada em contratar-me". Tiago Monteiro também se mostrara agradado com os dados recolhidos, e em particular com o desempenho do português tanto em pista como na box: "Foram três dias muito produtivos e com muito boa performance. O objectivo foi atingido porque permitiu descobrir novos talentos e confirmar outros. Temos um bom naipe de pilotos para escolher. O António teve uma adaptação muito rápida ao carro e fez tempos muito bons sem cometer erros. Claro que teste e corrida são situações diferentes mas este foi um excelente indicador". Ao lado de Félix da Costa no último dia esteve Christian Vietoris, um jovem alemão que venceu na primeira etapa da GP2 Asia Series deste ano com a Dams, e que arrecadou o 7º melhor tempo. Na véspera, António Félix da Costa esteve acompanhado de Jerome D' Ambrosio, com o belga a fazer a 7ª melhor marca da tarde e a impor também um ritmo muito consistente. D'Ambrosio comprovou desse modo os argumentos que o levaram ao segundo lugar da tabela de pilotos na GP2 Asia Series do ano passado. Quanto ao primeiro dia, a Ocean entregou os monolugares a Rodolfo Gonzalez e Charles Pic, numa jornada que serviu para experimentar alguns acertos nos carros. Entretanto, e a partir daqui, irão ser processados todos os dados de pilotos por parte da equipa que tomará em breve uma decisão de quem serão os pilotos a defender as suas cores em 2010.

Híbrida da peugeot

A HYbrid3 Evolution é prática e segura, dispõe de um bom desempenho, oferece uma polivalência inédita e emite apenas 48 g/km de CO2 em ciclo misto e mesmo zero no modo eléctrico, Peugeot apresenta scooter híbrida com três rodas.Este veículo é prático e seguro graças às suas três rodas motrizes, dispõe de um bom desempenho (49 cv/ 36 kW), oferece uma polivalência inédita e emite apenas 48 g/km de CO2 em ciclo misto e mesmo zero no modo eléctrico, em virtude da sua tecnologia híbrida inovadora. Nova demonstração das soluções de mobilidade Peugeot, este “concept” com três rodas motrizes posiciona-se entre dois universos bem distintos: o das scooters e o dos automóveis. A HYbrid3 Evolution é uma derivação sem arco de cobertura do “concept” HYbrid3 compressor, apresentado no Salão Mundial do Automóvel de Paris, em 2008. Desta forma, insere-se numa geração que vai ao encontro das expectativas de diversos clientes potenciais. O novo “concept-scooter” resulta da experiência da Peugeot Motocycles na área das scooters, bem como da plena capacidade de inovação das equipas de estilistas e de engenheiros da Automobiles Peugeot. À frente tem um motor eléctrico em cada roda e, na traseira, um motor de combustão sobrealimentado, recorrendo assim a soluções tecnológicas híbridas que permitem a motricidade de cada uma das rodas.

Este novo estudo, à semelhança dos veículos 100% eléctricos apresentados no último salão de Frankfurt (o projecto BB1 e o futuro i0n a lançar no final de 2010), é uma nova demonstração da capacidade da Peugeot de oferecer uma solução perfeitamente adaptada a diferentes necessidades de mobilidade urbana. A arquitectura da HYbrid3 Evolution assenta na presença de três rodas para um máximo de estabilidade, segurança e prazer de condução. A largura de 82 cm permite-lhe inserir-se à vontade na cidade, mantendo a eficácia das propostas de duas rodas. As ligações ao solo e a estrutura foram concebidos para ter em conta a implantação da tecnologia híbrida e dos dois motores eléctricos nas rodas. O eixo dianteiro com paralelogramos deformáveis (ou seja, com rodas inclináveis) em cujo centro se posiciona um amortecedor transversal oferece um prazer de condução e uma estabilidade optimizados. Estes elementos técnicos estão ao nível do cubo das rodas, permitindo, tal como o chassis tubular rebaixado, reduzir a altura do centro de gravidade do veículo.

Para a segurança ideal, a travagem integra um sistema ABS associado a um sistema de travagem integral (PBS) que acciona em simultâneo as rodas dianteiras e a roda traseira. É accionado através de três discos ventilados e, para além disso, através dos motores eléctricos dianteiros, que recuperam a energia para recarregar as baterias. Este conjunto (três rodas mais travagem do motor eléctrico) permite também reduzir a distância de travagem em cerca de 30% em relação a uma scooter de duas rodas equipada com um sistema de travagem clássico. Estilo desportivoe tecnologia híbridaO motor térmico a gasolina sobrealimentado que propulsiona o “concept” debita 30 kW (41 cv). Trata-se de um motor inédito de 300 cm3 com compressor. Não existe qualquer ligação mecânica entre a dianteira e a traseira, sendo toda a gestão feita de forma electrónica ("by wire”), o que favorece o aspecto compacto do sistema. No final, a HYbrid3 Evolution mantém o consumo em ciclo misto nos 2,0 l/100 km e as emissões de CO2 em 48 g/km! Esta tecnologia híbrida, com uma implantação inovadora, é uma das tecnologias de futuro da Peugeot. A partir de 2011, o 3008 HYbrid4 será o primeiro veículo do grupo a ser comercializado, com um motor HDi na dianteira e um motor eléctrico na traseira.

Salvador Cabral / BandarraFm

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