
Este professor da Universidade Nova de Lisboa explica que, "globalmente, as economias não afundaram tanto como se previa inicialmente", portanto, "é provável" que as previsões comecem a ser mais optimistas, destacando, no entanto, que, no caso de Portugal, a parte negativa dos ciclos económicos costuma "ser sempre uns meses ou um ano maior". O economista e professor do ISCTE Emanuel Leão considera também que Bruxelas deve "rever em alta" as projecções económicas. "Um pouco por todo o lado, mas também na Europa, as coisas têm corrido melhor do que se esperava, e como dependemos muito da Zona Euro, necessariamente vão rever para cima", afirmou.
Aurora Teixeira, economista e professora na Universidade do Porto, considera que "já existe alguma retoma", sublinhando o aumento nas exportações e a vantagem de Portugal estar alavancado nos outros parceiros europeus. "Não iremos de facto crescer e assim continuaremos enquanto existirem imperativos de correcção de défice, sempre circunscritos a um baixo crescimento. Continuamos a necessitar de grandes correcções a nível orçamental que nos impedem de enveredar por políticas expansionistas", concluiu.
Para João Loureiro, economista da Universidade do Porto, o valor projectado em Maio para 2009 (contracção de 3,7%) não deverá estar "muito distante daquilo que vai ser a quebra efectiva" em Portugal. "Que o PIB vai cair, vai. Na melhor das hipóteses, cairá 3,5%. Se houver uma revisão será para um crescimento melhor, mas não muito melhor", considerou. "Uma coisa é terminar a queda, a outra é começar a crescer. Estancou-se a queda, mas ainda não se começou a crescer. Para 2010, acho que há razões hoje para se estar optimista", concluiu.
Para João Loureiro, economista da Universidade do Porto, o valor projectado em Maio para 2009 (contracção de 3,7%) não deverá estar "muito distante daquilo que vai ser a quebra efectiva" em Portugal. "Que o PIB vai cair, vai. Na melhor das hipóteses, cairá 3,5%. Se houver uma revisão será para um crescimento melhor, mas não muito melhor", considerou. "Uma coisa é terminar a queda, a outra é começar a crescer. Estancou-se a queda, mas ainda não se começou a crescer. Para 2010, acho que há razões hoje para se estar optimista", concluiu.
No Boletim Económico de Outono estão em causa as projecções macroeconómicas para o conjunto dos 27 países membros da União Europeia. A última projecção realizada pela Comissão foi divulgada no passado dia 3 de Maio e apontava para uma contracção do Produto Interno Bruto (PIB) português de 3,7% em 2009 e de 0,8% em 2010. A Comissão lança dois boletins económicos durante todo o ano, o primeiro no início de Maio e o segundo no início de Novembro.
Diário Digital / Lusa
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