«O nosso apelo é que o 112 seja utilizado só por quem realmente precisa, evitando a utilização indevida do serviço, que pode ter custos muito grandes para quem pode estar efectivamente a precisar de ajuda», afirmou a secretária de Estado. Carolina, de 9 anos, parece ter percebido bem a mensagem. «Só se deve ligar para o 112 quando se está com algum problema e não para pregar partidas», disse à Lusa. Também Mariana, de 10 anos, que nunca telefonou para o 112, agora já sabe o que fazer quando estiver a precisar de ajuda: «Ligo, digo onde estou e com quem, digo o que se passa e tento estar calma.»
No final da sessão, Dalila Araújo mostrou-se preocupada com o elevado número de chamadas falsas que os serviços de socorro do 112 recebem todos os dias. «Em 20 mil chamadas nacionais que o 112 recebe todos os dias, apenas 30 por cento são realmente de quem precisa de ajuda, os restantes 70 por cento são por brincadeira ou engano», disse Dalila Araújo que, no entanto, acredita que «com a ajuda das tecnologias, grande parte desta percentagem pode vir a ser anulada no futuro».
Diário Digital / Lusa
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