Slalom de Lagos, Portimão
Taça da Madeira de Karting.
Henrique Venda, a fim de angariar fundos de apoio, para ajudar a suportar os custos de hospitalização e recuperação do piloto algarvio, a FMP e o Natureza ACER vão organizar uma prova de Motocross dia 19, em Ourém.
Modelstand 2011 já tem nomes
Depois dos oito participantes na edição de 2009, dos 17 na edição deste ano, a Exporacing colocou a fasquia nos 20 carros para 2011. E está perto de atingir essa meta!!! Neste momento, numa altura em que as inscrições estão quase a encerrar, são já 17 equipas que formalizaram a sua inscrição no Desafio Modelstand, estando a Exporacing à espera de mais alguns nomes que muito e
m breve poderão vir a enriquecer esta competição.
Para além dos 17 nomes, que poderá ver em baixo, o Desafio Moldelstand já escolheu as oito provas que integrarão o calendário de 2011. Assim, das 10 provas do Open, o Desafio Modelstand apenas não se deslocará ao Rali Montelongo, por ser demasiado cedo no calendário (alguns projectos estão atrasados na sua concretização) e ao Rali VN de Cerveira.
Principais Novidades nos Regulamentos Desportivos da Assembleia-Geral da F.M.P.
Como sempre acontece nas Assembleias-Gerais de Dezembro, a FMP apresentou as principais alterações introduzidas nos regulamentos para a nova temporada, bem como outras novidades na dinâmica de cada modalidade. Segue-se um resumo das decisões mais relevantes para 2011.
VELOCIDADE – A "classe-rainha" recupera uma designação usada nos anos noventa – em vez de Stocksport 1000 passa a chamar-se Superbike – com vista a conferir à classe principal um nome mais chamativo junto do público, pois no capítulo técnico mantém-se o essencial do regulamento observado nos últimos anos.Face ao reduzido número de pilotos, é extinta a classe de Stocksport 600. No entanto, o Troféu Promoto 600 ascende ao estatuto de Campeonato, com a designação de Superstock 600. Em pista vai continuar o Troféu Promoto 1000, tal como o Campeonato de 85cc, mas este também aberto a monocilíndricas a 4 Tempos até 250cc.A Comissão de Velocidade está a preparar um novo horário-padrão, visando essencialmente que ao Domingo o programa de corridas termine mais cedo. O Campeonato terá sete jornadas, estando já programadas as três em Braga e duas em Portimão, enquanto se aguarda a manifestação de disponibilidade do Motor Clube do Estoril para fazer parte do calendário. Agendadas estão também duas sessões de treinos de pré-época, em Braga e Portimão.Ainda ligado à Velocidade, mas no domínio específico do Motociclismo de Iniciação, o novo responsável da respectiva Comissão é Bernardo Vilar, também cooptado para integrar a Direcção da FMP.
MOTOCROSS E SUPERCROSS – Esta Comissão tem um novo Presidente, Óscar Domingues. No caso do Motocross, foi decidido recuperar o modelo competitivo utilizado em 2007, tido como mais ajustado à actual conjuntura económica. Assim, em cada jornada haverá uma manga MX1 e outra MX2, nas quais são apurados os pilotos para a Final Elite. Nesta última os concorrentes, além de pontuarem para o Campeonato Elite, também recolhem mais uma pontuação para os Campeonatos por classes, tendo estas competições sete jornadas no calendário.A partir da classificação geral de cada manga de MX2, será extraída uma específica para o designado Campeonato de MX2 Júnior, aberto a pilotos dos 14 aos 19 anos de idade. Além de seis jornadas comuns com a Elite, esta classe terá ainda mais uma prova específica (de duas mangas) em Glória do Ribatejo. Da mesma forma, também o Campeonato de Iniciados decorre em paralelo com o Elite, e em Setembro terá mais duas rondas em Valpaços e no Faial (Açores). Quanto ao Supercross, para já não existem novidades significativas a assinalar no figurino das provas da modalidade, estando previstas oito provas para esse Campeonato.
ENDURO E CROSS-COUNTRY – Pedro Mariano está de regresso à presidência da Comissão desta modalidade. O Campeonato terá seis jornadas, a primeira só de um dia e as restantes com dois, com os pilotos a desprezarem o pior resultado. Será obrigatório o uso de uma bracelete identificadora para todos os pilotos.Novidades existem também na distribuição das classes. As duas Elite fundem-se para dar lugar a um Campeonato Absoluto, e a "Nacional" passa a chamar-se"Open" – qualquer delas para motos a 2T ou 4T com cilindrada livre. Além disso, surge um Campeonato Júnior, destinado a pilotos com idade inferior a 23 anos (no dia 1 de Janeiro de 2011), cujos resultados serão extraídos a partir da classificação absoluta. No âmbito da categoria Verde, mantém-se as classes 1, 2 e Veteranos, enquanto a "Promoção" é extinta, surgindo um Troféu 125 2T para pilotos até 23 anos. Os participantes nesta última classe, assim como todos os pilotos que tirem licença desportiva pela primeira vez, beneficiam de uma taxa de inscrição reduzida (50 €) em cada prova.No que respeita ao Cross-Country, a respectiva reunião preparatória terá lugar em Janeiro, pelo que só nessa altura ficarão assentes os contornos regulamentares e o calendário dessa modalidade.
TODO-TERRENO E QUAD-CROSS – No Todo-Terreno, categoria de Quads, as classes Q1 e 2 são fundidas numa só, designada Q Open. Além disso, a classe de Stock sobe de nível, passando a ter estatuto de Campeonato, e também irá haver um Campeonato absoluto para o conjunto das classes UTV/Buggy. O "Nacional" TT inclui seis jornadas, e só uma delas (a de Castelo Branco, também válida para "Europeu" de Bajas) renderá duas pontuações.Relativamente ao Quad-cross, o seu Campeonato terá cinco jornadas. A classe principal, QX Open, será menos restritiva a nível da preparação dos veículos. Surge um Troféu Q1, também sem limite de cilindrada mas com o tipo de restrições técnicas que eram aplicadas este ano na QX Open. Quanto ao Troféu Q Basic, passa a ter em 450cc o limite de cilindrada.
TRIAL – Manutenção das regras e classes existentes é também palavra de ordem no Trial. O Campeonato Outdoor terá seis jornadas, calendarizadas entre Abril e Outubro, mas em Julho e Agosto estará no activo o Trial Indoor, com quatro provas a disputar em centros urbanos. Nesta variante irá manter-se o formato de cinco pilotos fixos e, eventualmente, um convidado.
SUPERMOTO – José Rita passa a ser o Presidente desta Comissão, cargo que já desempenhou nos primeiros anos da modalidade. O calendário ainda está em preparação, devendo incluir sete ou oito provas, mas existe a intenção de fazer coincidir a maior parte delas com as jornadas de Velocidade, aproveitando os kartódromos existentes nesses circuitos. Nessa lógica, é já certo que as três visitas ao Circuito Vasco Sameiro, em Braga, terão Velocidade e Supermoto. O calendário completo e novidades regulamentares serão objecto de divulgação em Janeiro.
STUNT RIDING – Estão agendadas dez provas para o Campeonato, o que constitui novo recorde nesta modalidade. Três delas serão em Braga, em simultâneo com as provas de Velocidade, Supermoto e Minimotos – o que transforma essas organizações do CAM numa espécie de "mega eventos", com diversos pólos de atracção. Quanto aos regulamentos, a Comissão decidiu reestruturar o conteúdo da primeira manga (exercícios obrigatórios), com vista a incutir novo dinamismo e estimular os pilotos a desenvolver as suas potencialidades, levando-os a explorar diferentes formas de execução técnica das manobras características do Stunt Riding. Ainda, vão ser introduzidas alterações nas regras de penalização, de modo a elevar o grau de dificuldade na execução das manobras.
MOTOS CLÁSSICAS – Na Velocidade, mantém-se a distribuição em três classes, mas existirá uma classificação final conjunta do Troféu. No caso das motos a 2T não-competição, haverá uma diminuição da idade das máquinas admitidas, de 1981 para 1983, podendo eventualmente participar motos ainda mais modernas desde que autorizadas pela Comissão. Outra boa novidade, abre-se a possibilidade de cada concorrente inscrever duas motos.A Comissão de Motos Clássicas pretende alargar a sua acção a outras modalidades desportivas. Assim, está prevista a realização de uma prova de Resistência, e poderá surgir um Troféu Nacional de Enduro Clássico, caso haja interessados na organização de, pelo menos, três provas.A outro nível, já deu entrada na Assembleia da República o projecto relativo à legalização das motos antigas sem documentos, aguardando-se a evolução desse processo.
COMISSÃO MÉDICA – Em 2010 houve controles anti-doping em todas as modalidades, registando-se apenas dois casos positivos, cujos processos estão ainda a cumprir trâmites legais para a respectiva conclusão. Para 2011, refira-se que os pilotos Hélder Rodrigues e Miguel Oliveira estão inscritos no registo anual do CNAD, e como tal sujeitos à possibilidade de serem submetidos a controles anti-doping em qualquer momento e local. No próximo ano será realizado um seminário para chefes de serviços médicos, referentes a provas de Campeonatos do Mundo, necessário para a validação das respectivas Licenças Médicas.Relembrando a actual situação de Henrique Venda, o Presidente da Comissão Médica reiterou a importância dos seguros desportivos na prática motociclística, frisando os riscos que os pilotos correm quando participam em "provas pirata", desprovidas de seguro. Ainda a propósito do piloto algarvio, Gonçalo Moraes Sarmento informou que estão em curso diligências no sentido de tentar concretizar o seu repatriamento.
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