A autarquia da Guarda decidiu criar uma comissão de inquérito para reavaliar os projectos urbanísticos assinados pelo há anos pelo actual primeiro-ministro, avança o Jornal de Notícias esta quinta-feira. Três juristas e os dois directores dos departamentos Administrativo e de Planeamento e Urbanismo da Câmara da Guarda estão encarregados de averiguar a legalidade das situações relatadas na polémica dos projectos de engenharia assinados pelo actual primeiro-ministro, na década de 1980, cuja autoria não seria, alegadamente, de José Sócrates.
A criação desta comissão de inquérito foi proposta, ontem, ao Executivo pelo presidente da Autarquia com o argumento da «defesa da verdade».Joaquim Valente (PS) considera que a polémica notícia do jornal Público contém «inverdades e é caluniosa nalguns considerandos».
O antigo colega de Sócrates no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, também visado na investigação do diário, refere-se, sobretudo, a uma suposta violação de procedimentos na construção de uma moradia em zona de Reserva Agrícola Nacional (RAN) na localidade do Porto da Carne.
Contudo, os eventuais ilícitos apurados não terão consequências disciplinares, uma vez que já passaram mais de 20 anos sobre os factos. «Queremos esclarecer tudo, porque, neste momento, há pessoas que estão a ser acusadas infundadamente na praça pública», sublinhou o edil.
Ainda assim, refere o JN, a oposição na Autarquia duvida que a comissão esclareça alguma coisa, por ser formada apenas por funcionários da Câmara.
A criação desta comissão de inquérito foi proposta, ontem, ao Executivo pelo presidente da Autarquia com o argumento da «defesa da verdade».Joaquim Valente (PS) considera que a polémica notícia do jornal Público contém «inverdades e é caluniosa nalguns considerandos».
O antigo colega de Sócrates no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, também visado na investigação do diário, refere-se, sobretudo, a uma suposta violação de procedimentos na construção de uma moradia em zona de Reserva Agrícola Nacional (RAN) na localidade do Porto da Carne.
Contudo, os eventuais ilícitos apurados não terão consequências disciplinares, uma vez que já passaram mais de 20 anos sobre os factos. «Queremos esclarecer tudo, porque, neste momento, há pessoas que estão a ser acusadas infundadamente na praça pública», sublinhou o edil.
Ainda assim, refere o JN, a oposição na Autarquia duvida que a comissão esclareça alguma coisa, por ser formada apenas por funcionários da Câmara.
Jornal de Noticias
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