segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sporting da Covilhã: Soma e Segue na Taça

Três golos sem resposta marcam a passagem dos 'leões da Serra', à terceira eliminatória da Taça de Portugal .
A lei do mais forte imperou e o Sporting da Covilhã conseguiu o apuramento para a terceira eliminatória da Taça de Portugal, com uma vitória fácil e folgada (3-0) perante o Milhoeirense, equipa do distrito de Aveiro que milita na III Divisão Nacional. Com o propósito de resolver cedo a contenda, os 'leões da Serra', meteram o adversário num colete-de-forças logo no primeiro quarto de hora da partida. Mas apesar do jogo se disputar apenas em metade do relvado, o golo teimava em não aparecer.

O nervosismo tomou conta da equipa serrana, que foi cedendo espaço no seu meio campo e, em dois contra-ataques consecutivos, à passagem da primeira vintena de minutos, podia ter sofrido golos. Bruno Faria ganhou em velocidade a Mozer e atirou cruzado, levando a bola a rasar o poste.
Logo a seguir, o mesmo jogador, o mais irrequieto e talentoso da equipa adversária dos serranos, cometeu a mesma proeza: foi à linha cruzar para o eixo da área onde Zé Paulo, à vontade, atirou para as nuvens.Sem perder o controlo da partida, os serranos pegaram novamente no jogo, chegando à vantagem com naturalidade a nove minutos do intervalo, na sequência de um canto apontado por Paulo Gomes. No eixo da área, o pequeno Roma subiu mais alto que os centrais, facturando o primeiro golo do Sporting da Covilhã.

Antes do intervalo Dani ainda obrigou Armando a uma defesa de recurso na sequência de um livre directo, marcado em posição frontal. O mesmo Dani haveria de ampliar a vantagem serrana logo no recomeço da segunda parte, finalizando de cabeça um cruzamento de Pimenta com conta peso e medida. Ficavam assim desfeitas todas as dúvidas quanto à supremacia do Sporting da Covilhã.
O resultado final foi fixado aos 58 minutos, por Basílio, após uma jogada de entendimento com Pimenta e Vladimir.Daí até ao final, o Sporting da Covilhã limitou-se a gerir a vantagem perante uma equipa que procurou sempre explorar o contra-ataque e merecia até ter alcançado o golo de honra, que esteve à beira de acontecer. Primeiro Zé Paulo atirou ao poste e, na recarga, Nuno Pinto viu o seu remate embater nas costas de Edgar em cima da linha de golo.

Francisco Cardona / Diario Digital

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