Grupo que levava bebés para os golpes preso pela GNR de TrancosoGang rouba de tudo.Escolhem pequenos cafés ou minimercados de aldeia e entram em grupo para provocar confusão.
Quando apanham os proprietários distraídos, um deles esgueira-se para trás do balcão ou para o interior das habitações e furta o que vier à mão.
A acção deste grupo romeno fez mais de uma centena de vítimas de norte a sul do País, tendo sido travada quarta-feira à tarde pela GNR de Trancoso.
A acção deste grupo romeno fez mais de uma centena de vítimas de norte a sul do País, tendo sido travada quarta-feira à tarde pela GNR de Trancoso.
As autoridades já andavam há vários meses no encalço do grupo, constituído por seis mulheres e dois homens, com idades entre os 19 e os 52 anos – que levavam dois bebés para os assaltos. As queixas entravam quase todos os dias nos postos e as características dos ladrões eram coincidentes. Anteontem, quando o gang se preparava para mais um furto num café do Rabaçal, próximo de Trancoso, a GNR deitou-lhes a mão. Tinham 900 euros, 400 dos quais furtados horas antes num estabelecimento comercial da Coriscada.
Segundo fonte da GNR, os suspeitos estão em Portugal há cerca de seis meses, fazem vida de nómada e deslocam-se em viaturas ligeiras, com matrícula estrangeira. Canalizam os objectos furtados para outros grupos, de forma rápida, para despistar as autoridades. Quando são interceptados pela polícia, alegam que não percebem o português e dificultam ao máximo a comunicação. Estiveram toda a tarde de ontem em tribunal e o juiz de instrução mandou-os regressar hoje, para prosseguir o interrogatório.
TRIBUNAL MANDA-OS EM LIBERDADE
Alguns dos elementos agora detidos pela GNRestão constituídos arguidos noutros processos pelo mesmo tipo de crime – furto e burla – e sujeitos ao termo de identidade e residência. No entanto, como são nómadas e não têm residência fixa, os militares da GNR manifestam-se surpreendidos e até desiludidos pelo facto de as autoridades judiciais lhes aplicarem esta medida de coacção. "Só para dar um exemplo, das oito pessoas detidas, seis deram uma morada diferente. E na maior parte das vezes estas moradas nem existem", lamentou uma fonte policial. Assim que se espalhou a informação de que os romenos foram detidos, começaram a deslocar-se ao Posto da GNR de Trancoso pessoas de vários pontos do País, para proceder ao reconhecimento dos suspeitos.
Alguns dos elementos agora detidos pela GNRestão constituídos arguidos noutros processos pelo mesmo tipo de crime – furto e burla – e sujeitos ao termo de identidade e residência. No entanto, como são nómadas e não têm residência fixa, os militares da GNR manifestam-se surpreendidos e até desiludidos pelo facto de as autoridades judiciais lhes aplicarem esta medida de coacção. "Só para dar um exemplo, das oito pessoas detidas, seis deram uma morada diferente. E na maior parte das vezes estas moradas nem existem", lamentou uma fonte policial. Assim que se espalhou a informação de que os romenos foram detidos, começaram a deslocar-se ao Posto da GNR de Trancoso pessoas de vários pontos do País, para proceder ao reconhecimento dos suspeitos.
"ELES PROVOCAM O PÂNICO"
"A intenção deles é provocar o pânico em quem está a aviar para roubar", afirmou ontem ao CM a filha de uma das vítimas. Marta Santos conta que os dois homens entraram no café, no Rabaçal, Trancoso, e disseram que queriam almoçar rápido. Entretanto, entraram mais três mulheres, em algazarra para espalhar a confusão. Ao mesmo tempo, duas suspeitas tentaram introduzir-se na habitação. Ao serem surpreendidas pela irmã de Marta Santos, alegaram que andavam à procura do bar e juntaram-se ao grupo. Mas não tiveram tempo para mais nada porque a GNR chegou pouco depois.
"A intenção deles é provocar o pânico em quem está a aviar para roubar", afirmou ontem ao CM a filha de uma das vítimas. Marta Santos conta que os dois homens entraram no café, no Rabaçal, Trancoso, e disseram que queriam almoçar rápido. Entretanto, entraram mais três mulheres, em algazarra para espalhar a confusão. Ao mesmo tempo, duas suspeitas tentaram introduzir-se na habitação. Ao serem surpreendidas pela irmã de Marta Santos, alegaram que andavam à procura do bar e juntaram-se ao grupo. Mas não tiveram tempo para mais nada porque a GNR chegou pouco depois.
PORMENORES
A GNR desconfia que este grupo tem mais cúmplices, que servem para escoar o material furtado. E prossegue com as investigações.Os assaltantes andavam numa carrinha Volkswagen Sharan. Após os furtos deslocavam-se com a porta da mala aberta para ocultar a matrícula.As autoridades afirmam que os detidos não exercem qualquer profissão e que fazem dos furtos o seu modo de vida. Os dois bebés eram utilizados para criar o sentimento de compaixão nas vítimas.
Francisco Pedro / Correio da Manhã
A GNR desconfia que este grupo tem mais cúmplices, que servem para escoar o material furtado. E prossegue com as investigações.Os assaltantes andavam numa carrinha Volkswagen Sharan. Após os furtos deslocavam-se com a porta da mala aberta para ocultar a matrícula.As autoridades afirmam que os detidos não exercem qualquer profissão e que fazem dos furtos o seu modo de vida. Os dois bebés eram utilizados para criar o sentimento de compaixão nas vítimas.
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