A natureza virou-se contra uma das mais antigas civilizações da América, já que investigadores sustentam que sismos e inundações, seguidos de tempestades, levaram os residentes para fora do território que é agora o Peru.
A comunidade agro-marítima do Vale Supe desapareceu há 3.600 anos mas foi próspera durante muito tempo, segundo um dos estudiosos, o antropólogo Mike Moseley, da Universidade da Florida (Estados Unidos).
A população do Vale Supe vivia do que a terra produtiva - junto a baías e estuários - dava. Pescava com redes, regava pomares, cultivava algodão e uma variedade de legumes, além de construir pirâmides de pedra muito antes da civilização Maia.
Contudo, a natureza foi "madrasta": um forte sismo, ou várias réplicas, atingiram a região, fazendo ruir muros e pavimentos e causando deslizamentos de terras.
Depois, seguiram-se as camadas de lodo provocadas por inundações.
Contudo, a natureza foi "madrasta": um forte sismo, ou várias réplicas, atingiram a região, fazendo ruir muros e pavimentos e causando deslizamentos de terras.
Depois, seguiram-se as camadas de lodo provocadas por inundações.
Posteriormente, foi o "El Niño" - fenómeno climático que se caracteriza por uma mudança dos ventos e correntes no Oceano Pacífico - que trouxe grandes chuvadas, danificou sistemas de irrigação e arrastou detritos para os cursos de água e destes para o mar, onde a areia e lamas formaram uma grande restinga, vedando o acesso às antigas baías.
No fim, a terra onde a civilização Supe tinha vivido durante séculos tornou-se desabitável e os seus residentes desapareceram.
No fim, a terra onde a civilização Supe tinha vivido durante séculos tornou-se desabitável e os seus residentes desapareceram.
Lusa /Rtp
Sem comentários:
Enviar um comentário