A CGTP-IN vai propor, esta terça-feira, na Assembleia da República, através de um abaixo-assinado que está a promover, a discussão da suspensão da fórmula de cálculo das pensões de reforma, a qual obriga todos os trabalhadores que queiram reformar-se este ano a trabalhar mais alguns meses, de forma a não perderem dinheiro.Em declarações à TSF, Maria do Carmo Tavares, da Comissão Executiva da CGTP, assume que o objectivo é «anular o factor de sustentabilidade, porque é muito penalizador para as pensões de reforma das pessoas».
«O que se pretende é baixar as pensões de reforma de velhice em nome da sustentabilidade da Segurança Social, mas há outras formas de o fazer. Não se pode aceitar que sejam só os trabalhadores a pagar o factor da esperança de vida», acrescentou a sindicalista.
Maria do Carmo Tavares também assume que, «de facto, a esperança de vida está a aumentar e é certo que a redução, no ano passado, foi de 0, 56 por cento e este ano já vamos em 1, 32 por cento. Assim sucessivamente, daqui a vinte anos as pensões são 14 por cento mais baixas».
No entanto, para obviar este problema, a CGTP garante ter algumas formulas menos penalizadoras para os trabalhadores, nomeadamente, «criar um imposto sobre as mais-valias e sobre as fortunas».
Maria do Carmo Tavares também assume que, «de facto, a esperança de vida está a aumentar e é certo que a redução, no ano passado, foi de 0, 56 por cento e este ano já vamos em 1, 32 por cento. Assim sucessivamente, daqui a vinte anos as pensões são 14 por cento mais baixas».
No entanto, para obviar este problema, a CGTP garante ter algumas formulas menos penalizadoras para os trabalhadores, nomeadamente, «criar um imposto sobre as mais-valias e sobre as fortunas».
A TSF recorda que, segundo dados divulgados esta terça-feira pela Segurança Social, quem se reformar este ano e não quiser perder dinheiro no valor da pensão, vai ter de trabalhar mais tempo, devido ao aumento da esperança média de vida dos portugueses.
Diario Digital
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