O primeiro-ministro considerou hoje que os 7,6 por cento da taxa de desemprego em 2008 são «animadores» no actual momento de crise e dão uma «razão suplementar ao Governo para continuar» a política de «investimento público».
«Estes números dão a indicação de que, apesar de tudo, a nossa economia continua a progredir e a criar emprego (...) temos que olhar para este número como animador neste momento e que certamente nos dá ainda uma razão suplementar para continuar aquilo que devemos fazer: mais investimento público e mais oportunidades de emprego», afirmou José Sócrates ao jornalistas no final de uma visita às obras da Barragem do Sabor, no distrito de Bragança.
A taxa de desemprego atingiu os 7,6 por cento no final de 2008, o que representa um desagravamento face aos 8 por cento de 2007, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística. O INE revela ainda que a taxa de desemprego no quarto trimestre de 2008 se situou nos 7,8 por cento, o mesmo valor verificado nos últimos três meses de 2007, mas que traduz um ligeiro aumento face ao trimestre anterior (em que a taxa se situou 7,7 por cento.
A previsão do Governo para 2008 era de 7,8 por cento.Para Sócrates, «estes números são melhores do que se esperava« e «dão mais estímulo, força e energia para prosseguir a luta para melhorar as condições de emprego». «Vamos ter muitas dificuldades este ano com a questão do emprego e é por isso que tenho cada vez mais consciência que a melhor forma de lutar contra o desemprego e de promover mais o emprego é aquilo que estamos a fazer aqui nesta barragem», disse o chefe do Governo, considerando que este é um exemplo de «investimento público para dar mais oportunidades às empresas e aos portugueses».
Diário Digital / Lusa
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