
As células masculinas passaram pelo processo de meiose, dividindo pela metade o seu número de cromossomas. As células sexuais (óvulos e espermatozóides) têm apenas 23 cromossomas, enquanto todas as outras células do corpo têm 23 pares de cromossomas, num total de 46. O processo de criar e desenvolver os espermatozóides durou de quatro a seis semanas. Os cientistas da Universidade de Newcastle afirmam que os espermatozóides criados no processo alcançaram maturidade e mobilidade, e produziram um vídeo documentando os resultados. O professor Karim Nayernia, da Universidade de Newcastle e do NorthEast England Stem Cell Institute afirmou que «este é um avanço importante, já que vai permitir aos invetsigadores estudar em detalhe como os espermatozóides se formam e levar a uma melhor compreensão sobre a infertilidade entre os homens».«Esta compreensão poderia ajudar-nos a desenvolver novas formas de ajudar casais que sofrem de infertilidade para que possam ter um filho que seja geneticamente deles.» «Isto também permitiria aos cientistas estudar como as células envolvidas na reprodução são afectadas por toxinas, por exemplo, ou por que crianças com leucemia submetidas a quimioterapia podem ficar inférteis» e «possivelmente chegar a uma solução.»
Diário Digital
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