O funeral de Michael Jackson realiza-se esta tarde, sem cortejo fúnebre, por imposição das autoridades norte-americanas, mas as ruas em redor do centro Staples, em Los Angeles, serão encerradas para receber os milhares de pessoas que devem marcar presença no espectáculo de homenagem ao «rei da pop».
Cerca de 20 mil pessoas foram sorteadas para receber o bilhete para o concerto, mas crê-se que mais de um milhão de fãs se concentre em Los Angeles, para o último adeus ao astro. A polícia, contudo, pediu que as pessoas sem bilhete se mantivessem afastadas do local. Apesar dos avisos, a British Airways alertou que os voos com origem em Londres, no Reino Unido, para o sul da Califórnia, nos EUA, estão esgotados. Inicialmente, estava previsto um cortejo fúnebre, mas as autoridades não autorizaram, pelo que a família realizará um funeral privado no cemitério de Forest Lawn, antes do espectáculo de homenagem. Na cerimónia, devem participar os cantores Stevie Wonder, Marie Carrie, Lionel Richie, entre outras celebridades, como o basquetebolista Cobie Brian.
Michael Jackson morreu há mais de uma semana, a 25 de Junho, aos 50 anos, vítima de uma paragem cardíaca, alegadamente devido a uma dose excessiva de um fármaco derivado da morfina. Desde aí, a memória do artista não tem tido descanso, desde a investigação criminal em relação à sua morte até à custódia dos seus três filhos e a administração dos bens, passando pela descoberta do testamento. No documento, o cantor declara que a sua vontade é que a mãe, Katherine, tome conta das de Prince Michael I, de 12 anos, Paris Katherine, de 11, e Prince Michael II, mais conhecido por Blanket, de sete, sendo que o tribunal ordenou a custódia temporária à avó. No entanto, a mãe dos filhos mais velhos, Debbie Rowe, anunciou que irá lutar pelos filhos e pela administração do património do ex-marido.
Diário Digital
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