Gião… acabou o enguiço
No circuito de Magny-Cours em França o hino português soou depois de Manuel Gião e Pedro Couceiro terem rubricado a primeira vitória da temporada no Internacional GT Open. Os pilotos portugueses arrancaram da terceira posição da grelha, e lutaram com todos os argumentos para conseguirem o primeiro lugar. Este resultado permite-lhes continuar na luta pelo título do Campeonato, ambição que sempre mantiveram desde o início da temporada.

A dupla portuguesa que na primeira corrida do fim-de-semana sentiu inúmeras dificuldades decidiu arriscar um 'set-up' mais arrojado: "Que acabou por resultar bastante bem. As alterações foram feitas de forma consciente e de facto foi um enorme prazer sentir que o carro estava a corresponder a todo o nosso trabalho", começou por dizer Pedro Couceiro. "Foi uma corrida perfeita e um resultado que realmente merecemos. Aguentámos bastante bem a pressão inicial, fizemos uma paragem nas boxes exemplar e mesmo no final o Pedro conseguiu fazer frente a um percalço de corrida e cruzar a linha de meta no primeiro lugar", disse Manuel Gião. Ouvir a 'portuguesa' foi sem dúvida o momento alto: "Estar no topo do pódio tem um sentimento muito especial e ver toda a equipa feliz foi sem dúvida muito gratificante para nós. Conseguimos muitos pontos que nos vão permitir lutar até ao final pelo título de Campeões. É uma motivação extra", disseram os pilotos portugueses.
Rali Centro de Portugal
Bruno atacou forte

Claramente quem esteve em excelente plano foi Fernando Peres, cada vez mais como o Vinho do Porto quanto mais velho melhor, algo que também se pode aplicar a Adruzilo Lopes piloto da ARC sport de Aguiar da Beira.Muito embora erros na segunda passagem pelos troços de sexta-feira, entre eles um falhanço na abordagem a uma chicane, foram determinantes para este resultado, mesmo assim bom, e que permitiu ao piloto da ARC Sport passar para a liderança do campeonato de Produção.Se uns estiveram muito bem, outros houve a quem o Rali Centro de Portugal será uma prova para esquecer como foi o caso de Vítor Pascoal. Na sexta-feira uma má opção de pneus condicionou e muito a sua prestação. Na etapa o piloto de Amarante entrou ao ataque mas logo no troço seguinte um pião, e a consequente dificuldade em engrenar a marcha – atrás e lá foram cerca de 30 segundos.
A partir daí lá foi a liderança do campeonato bem mais cedo do que o piloto e todos pensariam.Sempre espectacular, mas desta vez também azarado esteve Ricardo Teodósio que ao volante de um Evo IX da ARVidal acabou por terminar em sétimo da geral, terceiro do Grupo N.Logo a seguir ficou Pedro Leal, num Evo X da RMC, tal como o de Armindo, mas só mesmo nisso eram semelhantes já que o de Leal era da Copa espanhola, logo um Grupo N weak. Mas Pedro Leal até consegue fazer da fraqueza força e teve bons apontamentos. E já agora, que bom que era que a Mitsubishi Portugal se entusiasmasse até porque o CPR está tão necessitado de um (verdadeiro) troféu! Notas menos positivas para as provas de Ricardo Moura, Barroso Pereira e Pedro Rodrigues, sempre muito longe dos outros pilotos do Grupo N.
Classificação Final:
1 Bruno Magalhães Carlos Magalhães Peugeot 207 S2000
2 Armindo Araújo Miguel Ramalho Mitsubishi EVO X
3Fernando Peres José Pedro Silva Mitsubishi EVO IX
4 Adruzilo Lopes José Janela Subaru Impreza N2009
5 Vitor Pascoal Mário Castro Peugeot 207 S2000
Classificação do Campeonato:
1º Bruno Magalhães 55
2º Vitor Pascoal 54
3º Fernando Peres 36
4º Adruzilo Lopes 33

E nos outros, o que mais lucrou com o Centro de Portugal, foi um piloto também ele do Centro de Portugal, mas bem mais a Norte, Carlos Matos, que com o Clio S1600, finalmente a parecer ter voltado à competitividade do ano passado, terminou na frente de Barros Leite. O piloto de S. Pedro do Sul (fica bem mencionar o nome da nossa cidade) fez um forcing nos troços do Pinhal e superou o Leon TDi.Na quarta posição terminou o outro piloto da ARC Sport, Manuel Inácio, que teve num furo na roda dianteira direita no último troço da manhã o contratempo que o relegou para essa posição.Com Paulo Antunes a "borrar a escrita" ao ter uma saída de estrada, o CPR2 ficou agora mais aberto, embora a chegada do extra-terreste Campos possa baralhar em muito as contas.O abandono de Paulo Antunes permitiu também que no Citroen Racing Trophy a vitória fosse para Frederico Gomes, à frente de Paulo Neto, Armando Oliveira e Carlos Lopes.Destaque, mas pela negativa, para a passagem dos dois carros do Grupo GT por este rali. Ficaram ambos pelo caminho e enquanto andaram pouco ou nada impressionaram.

Classificação Final:
1 Paulo Correia Ricardo Correia Mitsubishi Carisma
2 Daniel Nunes Carlos Ramiro Citroën AX GTI
3 Luis Mota André Mota Mitsubishi Lancer EVO IV
4 Pedro Gaspar Fabrice Gaspar BMW 325 IX
5 Fernando Teotónio Luis Morgadinho BMW 325 I
Salvador Cabral / BandarraFm
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