Rui Gonçalves é Vice-Campeão do Mundo
Rui Gonçalves consagrou-se como o primeiro piloto português a ser vice-campeão do Mundo de Motocross. Este notável resultado aconteceu na derradeira jornada do Campeonato no Brasil, prova onde o lusitano terminou as duas mangas da classe MX2 na 5.ª posição. A discussão do título mundial na classe MX2 durou até à última prova, para a qual Rui Gonçalves entrou com 22 pontos de desvantagem face ao comandante, Marvin Musquin. Perante essa diferença, só um verdadeiro "dia negro" do francês poderia ainda dar hipóteses a Gonçalves neste confronto decisivo, mas isso não aconteceu. Aliás, a coroa ficou entregue a Musquin logo no final da primeira manga, graças ao triunfo do piloto gaulês nessa manga.
O 2.º lugar no Campeonato é sem sombra de duvida muito prestigiante, reforçando o estatuto de Rui Gonçalves como um dos melhores crossistas mundiais da actualidade. O piloto de Vidago deu brilhante continuidade à carreira internacional, pois esta foi a sua oitava época consecutiva de envolvimento no "Mundial" de Motocross, assinalada por quatro vitórias em Grandes Prémios e um total de seis mangas ganhas. Mais ainda, num total de 29 mangas disputadas, terminou 15 nos três primeiros lugares. Um desempenho de grande nível, que permitiu a Rui Gonçalves concluir a temporada como vice-campeão.A chuva intensa que caiu durante a semana no Estado de Santa Catarina, onde se situa Canelinha, no Sul do Brasil, levou mesmo a organização a cancelar os treinos e qualificações de Sábado, a fim de poupar a pista para as corridas. A aposta deu resultado, porque não choveu e o terreno apresentou-se em condições adequadas. A abrir o programa cada classe teve direito a um treino livre de 10 minutos, logo seguido pelo qualificativo de 20 minutos, ordenando os concorrentes para a grelha de partida.
Na primeira manga Rui Gonçalves entrou ao ataque e liderou o pelotão durante as primeiras três voltas, até ser ultrapassado na quarta por Marvin Musquin. Este não cometeu erros e aguentou firmemente o comando para ganhar destacado, assegurando desde logo a conquista do título. Rui Gonçalves foi 5.º colocado, posição em que se fixou a partir da nona volta.Na segunda manga o piloto português ainda surgiu na dianteira durante a volta inaugural, mas na segunda passagem à pista Musquin ascendeu ao comando. O francês ainda perdeu a posição para Ken Roczen já na segunda metade da corrida, durante cinco voltas, mas na antepenúltima recuperou em definitivo a primeira posição. Quanto a Rui Gonçalves, andou durante muito tempo no 4.º posto, só baixando para 5.º a cinco voltas do fim.Na classe MX1 o italiano Antonio Cairoli já era virtual campeão desde a jornada anterior. Na pista de Canelinha, o belga Clemente Desalle ganhou a primeira manga, enquanto o seu compatriota Steve Ramon levou a melhor naquela que encerrou este Campeonato do Mundo de 2009.
Campeonato
MX2:
1.º Marvin Musquin (KTM) 540 pontos;
2.º Rui Gonçalves (KTM) 500;
3.º Gautier Paulin (Kawasaki) 437;
4.º Davide Guarneri (Yamaha) 418;
5.º Ken Roczen (Suzuki) 390;
6.º Steven Frossard (Kawasaki) 332.
MX1:
1.º Antonio Cairoli (Yamaha) 561;
2.º Maximilian Nagl (KTM) 525;
3.º Clemente Desalle (Honda) 508;
4.º David Philippaerts (Yamaha) 497;
5.º Ken de Dycker (Suzuki) 495;
6.º Joshua Coppins (Yamaha) 485.
André Araújo à beira do “Tri”
André Araújo ganhou o Stunt Riding de Maiorca, e com esse triunfo está à beira de se sagrar campeão da modalidade pela terceira vez consecutiva. Se isso vier a acontecer, será o terceiro piloto de “Stunt” a conseguir esse nível de desempenho na categoria principal.O Campeonato Nacional de Stunt Riding (ex-Freestyle) foi instituído em 2001 – após um Troféu no ano anterior – e nas três primeiras edições o campeão foi Humberto Ribeiro. Nos três anos seguintes sucedeu-lhe Ricardo Domingos, e agora André Araújo está em posição privilegiada para repetir a façanha. Isto, falando apenas na chamada "categoria A", pois nesta história do Stunt durante três épocas existiu também outra classe, para máquinas menos potentes.A quinta e penúltima jornada do Campeonato disputou-se em Maiorca, nas imediações da Figueira da Foz, com cerca de dois mil espectadores muito animados com as acrobacias executadas por seis concorrentes, sob calor intenso.
André Araújo começou a ganhar vantagem logo na manga de exercícios livres, pois registou 70 pontos, contra 58 de Paulo Matias e Hélio Pereira. O azarado do dia foi o habitual 4.º classificado, Bruno Mendonça, que logo nesta fase começou a debater-se com problemas de motor, de tal forma que já não alinhou na segunda manga.Na manga de exercícios livres André Araújo confirmou a supremacia evidenciada em Maiorca, registando então 166 pontos, contra 147 de Hélio Pereira e 135 de Paulo Matias. Estes sofreram 10 pontos de penalização, Matias devido a queda e Pereira por ter batido na extremidade da pista.Feita a soma de resultados André Araújo conquistou uma vitória folgada, desta vez com Hélio Pereira a superar Paulo Matias no confronto pelo 2.º posto, enquanto Flávio Silva levou a melhor sobre Fábio Paulino na discussãodo 4.º lugar.Em termos de Campeonato, na pior das hipóteses e para revalidar o título, André Araújo apenas precisa de ser 4.º classificado na última prova. Esta terá lugar a 3 de Outubro, em Cascais.
Classificação:
1.º André Araújo (Honda CBR 900) 236 pontos;
2.º Hélio Pereira (Honda CBR 600) 205;
3.º Paulo Matias (Suzuki GSXR 600) 193;
4.º Flávio Silva (Yamaha R6) 166;
5.º Fábio Paulino (Honda CBR 600) 139;
6.º Bruno Mendonça (Honda CBR 600) 23.
Campeonato:
1.º André Araújo (Honda) 115 pontos;
2.º Paulo Matias (Suzuki) 100;
3.º Hélio Pereira (Honda) 85;
4.º Bruno Mendonça (Honda) 43;
5.º Fábio Paulino (Honda) 25;
6.º Flávio Silva (Yamaha) 21;
7.º Célio Coelho (Yamaha) 9.
Paulo Gonçalves primeiro em Minjoelho
Paulo Gonçalves ganhou em Minjoelho a segunda prova do Campeonato Nacional de Cross-Country, e com este êxito passa a liderar essa competição em igualdade pontual com Sandro Marcos. Uma situação demonstrativa do crescente interesse que o Cross-Country desperta.Alguns dos melhores pilotos nacionais de "Enduro / TT" estão a envolver-se seriamente no Cross-Country, conferindo maior impacto e intensidade competitiva às provas da modalidade. Em Minjoelho, nos arrabaldes de Tomar, 41 pilotos estiveram em acção, sendo que apenas 22 completaram a corrida de duas horas mais duas voltas. O pó voltou a fazer-se sentir, embora com menos intensidade que o verificado quinze dias antes em Paços de Ferreira, pois desta vez uma parte do percurso era "arejada" pelo vento.
Paulo Gonçalves dominou as operações nesta prova, escapando a uma queda colectiva sensivelmente a meio da corrida. O piloto de Esposende chegou ao fim com 1m02s de vantagem sobre Sandro Marcos, sendo este ordenamento inverso do verificado na jornada de abertura. Como tal, os dois credenciados pilotos surgem empatados na frente do Campeonato. Em Minjoelho Luís Carreira completou o pódio, mas já a uma volta do vencedor, seguido por Hélder Rodrigues.Na classe Nacional aconteceu uma situação semelhante, pois se na jornada anterior tinha ganho Joel Paiva, desta vez Norberto Teixeira passou primeiro a linha de meta. O duelo entre os dois pilotos foi muito intenso, de tal maneira que acabaram a prova separados apenas por 3 segundos de diferença! Assim sendo, Teixeira e Paiva também estão empatados na tabela de pontos da classe. Quanto à classe Promoção, o melhor representante foi José Vieira – 7.º na "geral" absoluta da prova – com uma volta de vantagem sobre os mais próximos perseguidores.
Classificações por Classes
Consagrados: Os quatro primeiros da classiicação geral pertencem a esta classe.
Nacional:
1.º Norberto Teixeira (Yamaha) 17 voltas em 2h14m03s;
2.º Joel Paiva (BMW) 0.03;
3.º Manuel Santos (Yamaha) a 4.41;
4.º Elias Rodrigues (BMW) a 1 volta;
5.º António Pereira (Yamaha) a 1 volta;
6.º Pedro Vitorino (Husaberg) a 1 volta.
Promoção:
1.º José Vieira (Yamaha) 17 voltas em 2h14m38s;
2.º Nuno Filipe (KTM) a 1 volta;
3.º Nuno Pereira (Yamaha) a 1 volta;
4.º Cândido Faria (Honda) a 1 volta;
5.º Júlio Sousa (Yamaha) a 1 volta;
6.º Carlos Teixeira (Husqvarna) a 2 voltas.
Salvador Cabral/BandarraFm
Rui Gonçalves consagrou-se como o primeiro piloto português a ser vice-campeão do Mundo de Motocross. Este notável resultado aconteceu na derradeira jornada do Campeonato no Brasil, prova onde o lusitano terminou as duas mangas da classe MX2 na 5.ª posição. A discussão do título mundial na classe MX2 durou até à última prova, para a qual Rui Gonçalves entrou com 22 pontos de desvantagem face ao comandante, Marvin Musquin. Perante essa diferença, só um verdadeiro "dia negro" do francês poderia ainda dar hipóteses a Gonçalves neste confronto decisivo, mas isso não aconteceu. Aliás, a coroa ficou entregue a Musquin logo no final da primeira manga, graças ao triunfo do piloto gaulês nessa manga.O 2.º lugar no Campeonato é sem sombra de duvida muito prestigiante, reforçando o estatuto de Rui Gonçalves como um dos melhores crossistas mundiais da actualidade. O piloto de Vidago deu brilhante continuidade à carreira internacional, pois esta foi a sua oitava época consecutiva de envolvimento no "Mundial" de Motocross, assinalada por quatro vitórias em Grandes Prémios e um total de seis mangas ganhas. Mais ainda, num total de 29 mangas disputadas, terminou 15 nos três primeiros lugares. Um desempenho de grande nível, que permitiu a Rui Gonçalves concluir a temporada como vice-campeão.A chuva intensa que caiu durante a semana no Estado de Santa Catarina, onde se situa Canelinha, no Sul do Brasil, levou mesmo a organização a cancelar os treinos e qualificações de Sábado, a fim de poupar a pista para as corridas. A aposta deu resultado, porque não choveu e o terreno apresentou-se em condições adequadas. A abrir o programa cada classe teve direito a um treino livre de 10 minutos, logo seguido pelo qualificativo de 20 minutos, ordenando os concorrentes para a grelha de partida.
Na primeira manga Rui Gonçalves entrou ao ataque e liderou o pelotão durante as primeiras três voltas, até ser ultrapassado na quarta por Marvin Musquin. Este não cometeu erros e aguentou firmemente o comando para ganhar destacado, assegurando desde logo a conquista do título. Rui Gonçalves foi 5.º colocado, posição em que se fixou a partir da nona volta.Na segunda manga o piloto português ainda surgiu na dianteira durante a volta inaugural, mas na segunda passagem à pista Musquin ascendeu ao comando. O francês ainda perdeu a posição para Ken Roczen já na segunda metade da corrida, durante cinco voltas, mas na antepenúltima recuperou em definitivo a primeira posição. Quanto a Rui Gonçalves, andou durante muito tempo no 4.º posto, só baixando para 5.º a cinco voltas do fim.Na classe MX1 o italiano Antonio Cairoli já era virtual campeão desde a jornada anterior. Na pista de Canelinha, o belga Clemente Desalle ganhou a primeira manga, enquanto o seu compatriota Steve Ramon levou a melhor naquela que encerrou este Campeonato do Mundo de 2009.
Campeonato
MX2:
1.º Marvin Musquin (KTM) 540 pontos;
2.º Rui Gonçalves (KTM) 500;
3.º Gautier Paulin (Kawasaki) 437;
4.º Davide Guarneri (Yamaha) 418;
5.º Ken Roczen (Suzuki) 390;
6.º Steven Frossard (Kawasaki) 332.
MX1:
1.º Antonio Cairoli (Yamaha) 561;
2.º Maximilian Nagl (KTM) 525;
3.º Clemente Desalle (Honda) 508;
4.º David Philippaerts (Yamaha) 497;
5.º Ken de Dycker (Suzuki) 495;
6.º Joshua Coppins (Yamaha) 485.
André Araújo à beira do “Tri”
André Araújo ganhou o Stunt Riding de Maiorca, e com esse triunfo está à beira de se sagrar campeão da modalidade pela terceira vez consecutiva. Se isso vier a acontecer, será o terceiro piloto de “Stunt” a conseguir esse nível de desempenho na categoria principal.O Campeonato Nacional de Stunt Riding (ex-Freestyle) foi instituído em 2001 – após um Troféu no ano anterior – e nas três primeiras edições o campeão foi Humberto Ribeiro. Nos três anos seguintes sucedeu-lhe Ricardo Domingos, e agora André Araújo está em posição privilegiada para repetir a façanha. Isto, falando apenas na chamada "categoria A", pois nesta história do Stunt durante três épocas existiu também outra classe, para máquinas menos potentes.A quinta e penúltima jornada do Campeonato disputou-se em Maiorca, nas imediações da Figueira da Foz, com cerca de dois mil espectadores muito animados com as acrobacias executadas por seis concorrentes, sob calor intenso.André Araújo começou a ganhar vantagem logo na manga de exercícios livres, pois registou 70 pontos, contra 58 de Paulo Matias e Hélio Pereira. O azarado do dia foi o habitual 4.º classificado, Bruno Mendonça, que logo nesta fase começou a debater-se com problemas de motor, de tal forma que já não alinhou na segunda manga.Na manga de exercícios livres André Araújo confirmou a supremacia evidenciada em Maiorca, registando então 166 pontos, contra 147 de Hélio Pereira e 135 de Paulo Matias. Estes sofreram 10 pontos de penalização, Matias devido a queda e Pereira por ter batido na extremidade da pista.Feita a soma de resultados André Araújo conquistou uma vitória folgada, desta vez com Hélio Pereira a superar Paulo Matias no confronto pelo 2.º posto, enquanto Flávio Silva levou a melhor sobre Fábio Paulino na discussãodo 4.º lugar.Em termos de Campeonato, na pior das hipóteses e para revalidar o título, André Araújo apenas precisa de ser 4.º classificado na última prova. Esta terá lugar a 3 de Outubro, em Cascais.
Classificação:
1.º André Araújo (Honda CBR 900) 236 pontos;
2.º Hélio Pereira (Honda CBR 600) 205;
3.º Paulo Matias (Suzuki GSXR 600) 193;
4.º Flávio Silva (Yamaha R6) 166;
5.º Fábio Paulino (Honda CBR 600) 139;
6.º Bruno Mendonça (Honda CBR 600) 23.
Campeonato:
1.º André Araújo (Honda) 115 pontos;
2.º Paulo Matias (Suzuki) 100;
3.º Hélio Pereira (Honda) 85;
4.º Bruno Mendonça (Honda) 43;
5.º Fábio Paulino (Honda) 25;
6.º Flávio Silva (Yamaha) 21;
7.º Célio Coelho (Yamaha) 9.
Paulo Gonçalves primeiro em Minjoelho
Paulo Gonçalves ganhou em Minjoelho a segunda prova do Campeonato Nacional de Cross-Country, e com este êxito passa a liderar essa competição em igualdade pontual com Sandro Marcos. Uma situação demonstrativa do crescente interesse que o Cross-Country desperta.Alguns dos melhores pilotos nacionais de "Enduro / TT" estão a envolver-se seriamente no Cross-Country, conferindo maior impacto e intensidade competitiva às provas da modalidade. Em Minjoelho, nos arrabaldes de Tomar, 41 pilotos estiveram em acção, sendo que apenas 22 completaram a corrida de duas horas mais duas voltas. O pó voltou a fazer-se sentir, embora com menos intensidade que o verificado quinze dias antes em Paços de Ferreira, pois desta vez uma parte do percurso era "arejada" pelo vento.Paulo Gonçalves dominou as operações nesta prova, escapando a uma queda colectiva sensivelmente a meio da corrida. O piloto de Esposende chegou ao fim com 1m02s de vantagem sobre Sandro Marcos, sendo este ordenamento inverso do verificado na jornada de abertura. Como tal, os dois credenciados pilotos surgem empatados na frente do Campeonato. Em Minjoelho Luís Carreira completou o pódio, mas já a uma volta do vencedor, seguido por Hélder Rodrigues.Na classe Nacional aconteceu uma situação semelhante, pois se na jornada anterior tinha ganho Joel Paiva, desta vez Norberto Teixeira passou primeiro a linha de meta. O duelo entre os dois pilotos foi muito intenso, de tal maneira que acabaram a prova separados apenas por 3 segundos de diferença! Assim sendo, Teixeira e Paiva também estão empatados na tabela de pontos da classe. Quanto à classe Promoção, o melhor representante foi José Vieira – 7.º na "geral" absoluta da prova – com uma volta de vantagem sobre os mais próximos perseguidores.
Classificações por Classes
Consagrados: Os quatro primeiros da classiicação geral pertencem a esta classe.
Nacional:
1.º Norberto Teixeira (Yamaha) 17 voltas em 2h14m03s;
2.º Joel Paiva (BMW) 0.03;
3.º Manuel Santos (Yamaha) a 4.41;
4.º Elias Rodrigues (BMW) a 1 volta;
5.º António Pereira (Yamaha) a 1 volta;
6.º Pedro Vitorino (Husaberg) a 1 volta.
Promoção:
1.º José Vieira (Yamaha) 17 voltas em 2h14m38s;
2.º Nuno Filipe (KTM) a 1 volta;
3.º Nuno Pereira (Yamaha) a 1 volta;
4.º Cândido Faria (Honda) a 1 volta;
5.º Júlio Sousa (Yamaha) a 1 volta;
6.º Carlos Teixeira (Husqvarna) a 2 voltas.
Sem comentários:
Enviar um comentário