Tody quer entender primeiro para agir depois. Depois da reportagem anterior efectuada pela Bandarra FM com os dois elementos candidatos a FIA, logo ai referimos o que se antevia das mesmas eleições e onde Carlos Barbosa nos referia que tinha pena da derrota que Vatenen iria ter, porque ele até era amigo pessoal do piloto.O francês Jean Todt, antigo director desportivo da Ferrari, venceu as eleições para a presidência da FIA, derrotando o finlandês Ari Vatanen numa votação em que os resultados não deixaram margem para dúvidas... O francês Jean Todt foi eleito esta sexta-feira como novo presidente da Federação Internacional do Automóvel nas eleições que decorreram na sede daquele organismo com 135 votos favoráveis e 49 contra.Em Paris, e em que foram igualmente eleitos os portugueses Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Club de Portugal, e Luís Pinto de Freitas, presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, para cargos directivos na FIA. Saiu derrotado de Paris o finlandês Ari Vatanen, antigo campeão do Mundo de Ralis e ex-deputado ao parlamento europeu pelo seu país que surgiu como o candidato da "oposição" à FIA, isto se considerarmos que Todt tinha o apoio de Max Mosley, que entretando deixa a liderança da FIA. Jean Todt de 63 anos, começou no automobilismo através dos Ralis, modalidade na qual foi vice-campeão mundial em 1981, actuando como navegador do seu compatriota Guy Fréquelin. Em 1982, Jean Todt assumiu o cargo de director da Peugeot Sport, no qual permaneceu até se juntar à Ferrari, na Fórmula 1, em 1993. Pelo caminho, Jean Todt teve ainda tempo para vencer três edições do Rali Paris-Dakar na qualidade de director-desportivo, em vitórias alcançadas por... Ari Vatanen.
Todt ao longo da sua campanha colheu o apoio do já referido Max Mosley, uma atitude criticada por Ari Vatanen, chegam à FIA, para os assuntos de carácter desportivo, o britânico Graham Stoker como "número dois", e ainda, nas vice-presidências, Jose Abed (Mexico), Michel Boeri (Mónaco), Morrie Chandler (Nova Zelândia), Enrico Gelpi (Itália), Carlos Gracia Fuertes (Espanha), Mohammed Ben Sulayem (EAU) e Surinder Thatthi (Tanzânia). Já no que diz respeito à área da Mobilidade e Turismo, Jean Todt terá o neozelandês Brian Gibbons como "número dois", surgindo depois como vice-presidentes o português Carlos Barbosa, e ainda Franco Lucchesi (Itália), Danijel Starman (Eslovénia), Gus Lagman (Filipinas), Ignacio Gonzalez Fausto (México), Victor Dumot Martinez (Paraguai) e Jorge Rosales (Argentina).
Jean Todt mantém aposta na reformulação total da FIA e frisou após a eleição "Tenho que tomar posse do cargo, compreender como funciona esta grande e complexa máquina, e só depois disso poderei estabelecer as prioridades. Mas tenho que trabalhar para dignificar a FIA, tanto no aspecto social como no desportivo". Recorde-se que Jean Todt afirmou ao longo da sua campanha que pretende efectuar uma reformulação completa da FIA, para permitir, entre outras melhorias, a redução dos custos das competições do automobilismo desportivo. Quem ficou particularmente decepcionado com este resultado eleitoral, nomeadamente com a derrota tão pesada, foi Ari Vatanen, que afirmou estar convencido que a FIA não merece os resultados agora conhecidos desta eleição. "Quando as pessoas vos dizem por três vezes 'partilho os seus valores de democracia', quando nos olham nos olhos ao dizê-lo e depois votam diferentemente, é muito decepcionante, não para mim, mas para a democracia", salientou Vatanen, referenciando para quem não votou no seu projecto: "Talvez eles tenham tido medo de perder o seu rali ou a sua corrida do mundial, ficando claro que é muito difícil, ou mesmo impossível, mudar a cultura da FIA".
Na equipa agora eleita liderada por Jean Todt, e que deverá liderar os destinos da FIA pelos próximos quatro anos, surgem dois nomes portugueses, nomeadamente o de Luís Pinto de Freitas, presidente da FPAK que continua assim numa entidade a que já pertencia antes com Max Mosley, desempenhando funções mais dentro da área desportiva, e ainda o de Carlos Barbosa, o presidente do Automóvel Clube de Portugal que assume a vice-presidência para a Mobilidade e Turismo, tendo como missão assumida pelo próprio lutar "contra o massacre nas estradas". Carlos Barbosa será assim o representante da Região I da FIA (Europa, Médio Oriente e África) no Conselho Mundial da Mobilidade. Logo após ter tomado conhecimento dos resultados para as eleições na FIA, Carlos Barbosa destacou o facto de estar tudo a postos para um virar de página após 16 anos de liderança da FIA por parte de Max Mosley, garantindo que a FIA terá agora oportunidade de dar mais atenção à questão da mobilidade nas estradas de todo o Mundo, situação que, disse, "está cada vez mais dramática". Recorde-se que Carlos Barbosa é, desde 2008, o representante da FIA junto da Comissão Europeia para o Desporto Automóvel. Já em relação a Luís de Freitas, o presidente da FPAK surge no elenco directivo da FIA como membro do Conselho Mundial dos Desportos Motorizados. A FIA é membro da Organização Mundial do Turismo, tem mais de 220 membros, entre os quais o ACP e a FPAK fazem parte integrante, e representa a mais de 100 milhões de automobilistas, estando ainda delegada em representar o direito do consumidor em termos de mobilidade em todo o mundo, em questões como o turismo, a segurança e o meio ambiente, entre outros.
Nogueira domina em Braga
António Nogueira levou a melhor na primeira corrida do Campeonato de Portugal de Resistência disputada este domingo em Braga, repetindo o sucesso na segunda. A corrida foi extremamente disputada nas primeiras voltas até aos problemas sentidos por Hugo Pereira, que ainda liderou nos primeiros instantes, permitiram ao homem do Porsche tomar a dianteira definitivamente. Rui Leal dos Santos/Manuel Sande e Castro concluíram a prova no segundo lugar, mas a quase 20 segundos do primeiro classificado. Hugo Pereira, mesmo com os problemas sentidos no início, ainda conseguiu recuperar, terminando no lugar mais baixo do pódio. Em termos de Graduates Cup, que acompanha este Campeonato de Resistência, Nuno Carvalho levou a melhor, sendo o quarto da geral, na frente de António Costa/Diogo Tavares e Ricardo Kendall/Francisco Guedes.
Na segunda corrida do programa, António Nogueira voltou a vencer, mas a prova terminou um pouco mais cedo em virtude de um princípio de incêndio no carro de Pedro Pita e José Monroy. Nogueira liderou na primeira parte da corrida, mas Rui Leal do Santos e Manuel Sande e Castro ainda passaram pelo comando. Na parte final Nogueira passou para a frente novamente, com os seus adversários directos a venderem cara a derrota, pois ficaram a apenas 0,811s no final de 50 minutos de corrida. Hugo Pereira fechou as presenças no pódio, enquanto Nuno Carvalho voltou a vencer a Graduates Cup, na frente de Carlos Faria/Pedro Madeiros e Miguel Couceiro.
Luís Sousa o melhor VIP
Depois de conseguir ser o mais rápido nos treinos cronometrados, Luís Sousa Ribeiro foi o vencedor da corrida VIPs Braga 2009.Numa prova que juntou alguns nomes do mundo empresarial e político, o Administrador da Chamartin Imobiliária liderou da primeira à última volta, deixando na segunda posição, Carlos Barbot, que tudo tentou para chegar à vitória. António Carlos Rodrigues, ficou com a terceira posição, embora longe dos dois primeiros, depois de conseguir ficar com a posição com quatro voltas cumpridas.
Salvador Cabral/BandarraFm
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