segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Fisco executou 70 mil bens nos últimos dois anos

Nos dois últimos anos, os dados do fisco relativamente aos "atrasos" fiscais são impressionantes, tendo sido executadas penhoras sobre 70 mil bens, segundo números divulgados no Diário de Notícias esta segunda-feira. No período considerado foram executados 70 mil bens, dos quais 52 mil imóveis, entre casas, lojas e moradias. Foram também vendidos, por conta das Finanças, mais de 7600 veículos e foi registada uma dezena de milhares de execuções de outros bens.

A administração fiscal vendeu também 73 "partes sociais de sociedades" ao executar titulares de empresas. Em 2009, o fisco vendeu em hasta pública 26 451 imóveis por falta de liquidação de impostos, entre andares, terrenos, moradias e lojas confiscadas. Quanto a veículos automóveis, foram levados à praça e arrematados 5 825 viaturas. Ainda, segundo o matutino, nos dois últimos meses do ano, o fisco preparava-se para executar cerca de 12 mil firmas que não tinham entregue, em finais de Outubro, as declarações de IRC, o imposto sobre os lucros, referentes ao exercício de 2008.

Sobre o mesmo assunto (cobrança coerciva), o Correio da Manhã destaca hoje que a cobrança à força de dívidas fiscais em atraso permitiu à Administração Fiscal superar a meta de 2009 em quase 250 milhões de euros, somando 1,5 mil milhões de euros recuperados no ano passado. O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, «tem motivos para estar satisfeito com o director-geral dos Impostos, Azevedo Pereira», refere a mesma fonte.

Diário Digital

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