A GNR apreendeu 908 detonadores pirotécnicos em situação ilegal a um agricultor residente no concelho de Trancoso.
A investigação que levou à apreensão do material explosivo aconteceu depois de um aluno, de 15 anos, ter sido apanhado, em plena sala de aula, com dois detonadores na mochila.
A investigação que levou à apreensão do material explosivo aconteceu depois de um aluno, de 15 anos, ter sido apanhado, em plena sala de aula, com dois detonadores na mochila.
“Professor, o Nuno (nome fictício) tem explosivos na mochila”, foi a frase que há dez dias alarmou uma turma da Escola Básica e Integrada de Trancoso (EBIT). O docente levou a sério o aviso do aluno e após conferir a mochila do miúdo acusado ficou “estupefacto” quando encontrou o material explosivo.
Chamou os elementos do núcleo da Escola Segura da GNR que apreenderam os detonadores e interrogaram o miúdo. No seguimento das suas declarações, a GNR chegou a um jovem de 17 anos - que lhe terá dado os dois engenhos - e depois a um agricultor, de 57 anos, a quem apreenderam 908 detonadores pirotécnicos. O homem foi constituído arguido.
Segundo o major Cunha Rasteiro, comandante Distrital da GNR da Guarda, o caso está em investigação “para se apurar a forma como o indivíduo conseguiu obter o material explosivo”, sabendo-se que não está ligado à indústria pirotécnica nem tão pouco à construção civil. O caso deixou preocupados os responsáveis da EBIT, estando a equipa pedagógica a analisar o castigo a dar ao aluno que tinha os explosivos.
“Trata-se de um assunto grave. Felizmente o professor apercebeu-se a tempo, caso contrário poderia ter acontecido o pior”, disse ontem ao CM Emanuel Simão, presidente do Conselho Consultivo, salientando que o aluno poderá ter de “fazer trabalho comunitário na escola”.
Os 908 detonadores apreendidos ao agricultor residente em Vila Novinha, foram removidos por uma equipa de Inactivação da Engenhos Explosivos da GNR da Guarda.
Correio da Manhã
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