sábado, 23 de fevereiro de 2008

Judiciária da Guarda quer registo para memória futura

A Polícia Judiciária (PJ) da Guarda aconselha as paróquias e autarquias da região a estarem atentas ao "fenómeno emergente" relacionado com o furto de obras de arte expostas em praças e largos. E a procederem ao registo documental (fotografia e características essenciais) desses bens para memória futura. "É o que aconselhamos para as peças de arte sacra expostas ou guardadas no interior dos templos. Embora as situações sejam diferentes, as entidades detentoras desse património, sobretudo as juntas de freguesia, devem tomar essas precauções", disse ao JN uma inspectora da PJ da Guarda ligada ao sector da Arte Sacra. A prevenção dos furtos nas igrejas tem levado a PJ a percorrer o país com informações precisas sobre a melhor forma de salvaguardar os diferentes bens. "No caso da arte sacra, temos planos e instrumentos de protecção precisos, definidos em função do espaço onde as peças se encontram. Com as obras de arte expostas no exterior é mais difícil recorrer a esses planos. Neste caso, e também no furto de pedra de muros, com grande expressão nesta zona, aconselha-se vigilância redobrada", disse a mesma fonte.


Jornal de Notícias

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