sábado, 3 de maio de 2008

Incêndios: Hélicóptero vai para a Mêda

O distrito da Guarda terá um helicóptero na fase mais crítica de risco de incêndios florestais, que operará a partir da Mêda, e não em Aguiar da Beira como nos anos anteriores.
O anúncio foi hoje feito pelo comandante operacional distrital (CODIS), António Fonseca, no decorrer da apresentação do dispositivo de combate a incêndios para o distrito da Guarda, cerimónia que contou com a presença do ministro da Administração Interna, Rui Pereira.
O distrito da Guarda, com uma área florestal de 110.469 mil hectares, onde existem o Parque Natural da Serra da Estrela (92.200 hectares), o Parque Natural do Douro Internacional (64.900 hectares) e a Reserva Natural da Serra da Malcata (18.700 hectares), conta na fase Charlie (entre Julho e Setembro) com 603 efectivos e 135 viaturas.
Segundo António Fonseca, no mesmo período, operarão três helicópteros que estarão estacionados nas helipistas de Guarda, Seia e Mêda.
Um dos helicópteros ficará, pela primeira vez, sedeado no concelho da Mêda, pois em anos anteriores operava a partir da helipista de Aguiar da Beira.
O CODIS da Guarda justifica a mudança por razões "técnico-operacionais", relacionadas com a necessidade de fazer a cobertura da zona Nordeste do distrito.
Referiu que "com a colocação do helicóptero na Mêda, continuamos a garantir a cobertura do município de Aguiar da Beira, que continua a estar coberto com [os helicópteros de] Armamar, Viseu e Seia e passamos a cobrir os Municípios de Vila Nova de Foz Côa, Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel e Almeida, para além da Mêda".
"No caso dos corpos de bombeiros, o aumento é ligeiro, porque somos dos distritos que tem um dispositivo melhor dimensionado, porque temos 23 corpos de bombeiros", referiu.
Na fase Bravo, que tem início a 15 de Maio, são 385 os elementos das diversas forças que vão estar disponíveis para o combate aos fogos, com 85 viaturas e um meio aéreo em Seia.



Lusa / BandarraFm

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