sexta-feira, 27 de junho de 2008

Mêda destaca-se no ranking por não ter recorrido a empréstimos

Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas apresentou o Anuário dos Municípios Portugueses de 2006.
Castelo Branco é a Câmara da região com a gestão financeira, económica e patrimonial mais equilibrada, de acordo com o ranking global que consta do Anuário dos Municípios Portugueses de 2006, apresentado pela Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) na semana passada. A Câmara da Mêda destaca-se, por seu turno, por figurar na lista dos municípios que não recorreram a empréstimos bancários em 2005 e 2006. Em matéria fiscal, Figueira de Castelo Rodrigo sobressai, ao aparecer no 16º posto do ranking dos 35 municípios com menor peso de receitas de impostos e taxas por habitante.

Neste ponto, são vários os municípios da região que têm direito a uma referência, como Vila Nova de Foz Côa (19º lugar), Manteigas (25º) e Aguiar da Beira (35º). De resto, também as receitas com pessoal foram analisadas pela CTOC. Castelo Branco (6º lugar), Covilhã (10º), Aguiar da Beira (11º), Pinhel (16º), Vila Nova de Foz Côa (21º), Fundão (22º) e Sabugal (33º) são das Câmaras cujo peso nas despesas totais com pessoal é menor. Ao invés, Celorico da Beira é a 15ª autarquia na lista dos municípios onde esse item tem mais peso.
Já Aguiar da Beira aparece no rol das 35 Câmaras com maior rácio receitas liquidadas/receitas totais, embora tenha alcançado apenas a 32ª posição. No lado oposto (menor rácio) estão muitas das Câmaras da região: Fundão (7ª), Covilhã (12ª), Seia (13ª), Celorico da Beira (15ª), Penamacor (18ª), Guarda (21ª), Mêda (27ª), Trancoso (33ª).

A Câmara da Guarda, refere o anuário, tem um saldo global ou efectivo positivo na base de caixa (diferença entre as receitas efectivas e as despesas efectivas) da ordem dos 7,2 milhões de euros. Valor que garante à autarquia o 19º lugar da tabela a nível nacional. No 21º posto aparece Castelo Branco, com 6,8 milhões e em 28º lugar a autarquia de Seia, com 5,4 milhões.
No estudo, foi ainda tido em conta o saldo primário ou efectivo positivo na base de caixa (diferença entre a receita efectiva e a receita primária – que se calcula excluindo os juros da despesa efectiva). Feitas as contas, a Guarda aparece na 21ª posição, com 7,8 milhões de euros. Surgem depois as autarquias de Castelo Branco e Seia, nos 24º e 26º lugares, com 6,8 e 6,3 milhões de euros, respectivamente.

O Interior / Guarda.pt

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