O número de vítimas mortais resultantes de acidentes de trabalho diminuiu mais de 50 por cento no distrito da Guarda em 2007 quando comparado com o ano anterior, revela o relatório anual da Autoridade das Condições de Trabalho (ACT).Em 2006, a ACT registara na Guarda dez mortes, das quais três ocorreram no sector da construção civil. Um ano depois, os números melhoraram significativamente, descendendo para quatro o número de mortes por acidente de trabalho, um deles na construção civil. No distrito de Castelo Branco morreram nos últimos dois anos seis trabalhadores na sequência de acidentes de trabalho. Ou seja, três em cada ano.
Em 2007, dois foram registados em Castelo Branco e um na Covilhã.No último ano, os distritos de Castelo Branco e Guarda registaram sete mortes, o equivalente a 17 por cento dos 39 acidentes de trabalho com vítimas mortais ocorridos na área da Direcção Regional da ACT sedeada em Viseu. Em Portugal ocorreram 163 acidentes mortais, dos quais 81 – quase 50 por cento – ocorreram na construção civil.
Nos primeiros seis meses deste ano nos distritos de Castelo Branco e da Guarda não ocorreram acidentes de trabalho com vítimas mortais. Uma situação também verificada nos distritos de Bragança, Évora e Portalegre. No primeiro semestre de 2008 ocorreram 40 mortes em Portugal, das quais 23 foram registadas no sector da construção civil. Os distritos com mais vítimas são os de Lisboa com dez, seguido de Santarém com sete.
No ano de 2007 verificou-se uma diminuição dos pedidos de apreciação de contratos detrabalho com vista à obtenção de autorização de permanência de imigrantes. No distrito de Castelo Branco, o número caiu de 226 para 114 pedidos de autorização, registando uma queda de quase 50 por cento. Na Guarda a diminuição foi ainda mais acentuada, caindo mais de 60 por cento de 116 para apenas 38 pedidos de autorização de permanência de imigrantes. Em Portugal., o número de pedidos ultrapassou os 6.700.
Diario XXI / BandarraFm
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