As listas de espera para cirurgia registaram a entrada de 22 mil casos de doentes com cancro nos primeiros seis meses deste ano, o que representa um aumento de três mil casos face a igaul período do ano passado, avança esta quarta-feira o Diário de Notícias.
Segundo o jornal, que cita dados fornecidos pelo coordenador do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), Pedro Gomes, o tempo de espera provável diminuiu de 51 para 38 dias, um valor ainda acima das quatro semanas recomendadas.
Segundo o jornal, que cita dados fornecidos pelo coordenador do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), Pedro Gomes, o tempo de espera provável diminuiu de 51 para 38 dias, um valor ainda acima das quatro semanas recomendadas.
«Do ponto de vista global, a situação tem melhorado. No fim do primeiro semestre de 2007, a lista de pessoas que esperavam uma chamada era de 4.300 e, nos primeiros seis meses de 2008, a lista diminuiu para 4.100. Pode não parecer uma grande diferença, mas temos de ter em conta que a procura aumentou», indicou ao jornal o responsável. A redução do tempo de espera foi de 25% a nível nacional, registando-se, contudo, assimetrias regionais. Em Lisboa, por exemplo, o tempo de espera baixou 31%, para os 40 dias, em média. No Alentejo, os 13 dias de espera traduzem uma melhoria de 29,7%.
Nalgumas patologias, no entanto, a situação degradou-se, como é o caso dos cancros da cabeça e pescoço, onde o tempo de espera aumentou em seis dias face aos primeiros seis meses do ano passado, tendo passado de 34 para 40 dias. «Em Portugal, só os três IPO fazem esta cirurgia. Há poucas pessoas especializadas neste cancro», assinala Pedro Gomes.
Diario Digital
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