Os autores do crime de incêndio florestal são, maioritariamente, homens, agem sozinhos e sem motivação económica, indica um estudo sobre o perfil do incendiário florestal que é hoje apresentado.
O estudo da Polícia Judiciária (PJ), financiado pela Autoridade Florestal Nacional, apresenta dados recolhidos desde 2001 até este ano e engloba 193 indivíduos do Continente e da Madeira. Nos Açores praticamente não ocorrem incêndios florestais.
A coordenadora do estudo, Cristina Soeiro, disse à Agência Lusa que o autor de um fogo florestal tem geralmente como «motivação a resolução de um problema pessoal», podendo muitas vezes também estar relacionado com «desequilíbrios» mentais do incendiário. Cristina Soeiro sublinhou, também, que não é um crime organizado.
A coordenadora do estudo, Cristina Soeiro, disse à Agência Lusa que o autor de um fogo florestal tem geralmente como «motivação a resolução de um problema pessoal», podendo muitas vezes também estar relacionado com «desequilíbrios» mentais do incendiário. Cristina Soeiro sublinhou, também, que não é um crime organizado.
O estudo sobre o perfil do incendiário florestal é um instrumento de trabalho para a actividade das equipas que investigam os incêndios em Portugal, servindo agora de modelo para as autoridades espanholas, refere o Ministério da Justiça em comunicado.
Entre 2004 e 2008, a PJ foi responsável por 7.513 inquéritos que levaram a 240 detidos por incêndio florestal.
Diário Digital / Lusa
Entre 2004 e 2008, a PJ foi responsável por 7.513 inquéritos que levaram a 240 detidos por incêndio florestal.
Sem comentários:
Enviar um comentário