Apesar não fazer parte dos países que assinaram a Convenção de Ottawa, os EUA estarão presentes como «país interessado na segurança global», salientou. Kelly lembrou que no começo do ano o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, convidou o presidente Obama para que os EUA estivessem presentes na segunda conferência de revisão da Convenção de Ottawa, que será realizada em Cartagena. Os EUA aceitaram o convite e enviarão uma delegação com funcionários do Departamento de Estado, e do USAID (Departamento de Defesa e da Agência de Cooperação Americano), que participarão observadores. Em 1997 mais de 150 países, incluídos todos os membros da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) excepto os EUA, assinaram em Ottawa o tratado para a proibição do uso, armazenamento, produção ou transferência de minas antipessoais.
Ainda há 39 países que seguem sem somar-se à Convenção de Ottawa, entre eles, EUA, Rússia e China, que também rejeitam assinar o tratado para a proibição de munição de fragmentação que assinaram uma centena de estados. Kelly disse, no entanto, que os Estados Unidos estão comprometidos com os projectos humanitários para atenuar os danos pessoais que provocam estas armas e desde 1993 destinou 1,5 mil milhões de dólares para limpar campos minados em países afectados como a Colômbia.
Diário Digital
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